Gestão Augusto Melo coloca Corinthians nas páginas policiais, junto ao PCC

Follow the money. Siga o dinheiro. O velho lema para se descobrir malfeitos ou coisas mal explicadas termina levando de maneira injusta o nome do Corinthians à lama. Culpa do presidente Augusto Melo, que não respeita o clube que dirige.

E, assim, se entrelaçam "o maior patrocínio do Brasil", anunciado com pompas por Augusto Melo e o PCC - Primeiro Comando da Capital, organização criminosa.

Sigamos o dinheiro, segundo matéria do UOL:

1) O negócio entre Corinthians e VaideBet foi intermediado por Alex Cassundé, dono da empresa Rede Social Média.

2) Ele repassou R$ 1,042 milhão à Neoway Soluções Integradas. O jornalista Juca Kfouri denunciou ser uma empresa laranja.

3) A Neoway transferiu R$ 1 milhão para uma terceira empresa, a Wave Intermediações Tecnológicas.

4)  A Wave transferiu R$ 874.150 em três transferências para a UJ Football Talent, empresa que cuida da carreira de Eder Militão, entre outros.

5)  Ela pertence ao empresário Ulisses de Sousa Jorge e foi apontada pelo Ministério Público de São Paulo como uma das empresas usadas para lavar dinheiro do PCC.

Um trecho do relatório técnico parcial de análise de dados financeiros e bancários da Polícia civil diz o seguinte;

"Parece-nos nítido, destarte, que aqueles que deram causa ao desvio de dinheiro dos cofres do Sport Club Corinthians Paulista se utilizaram das tradicionais estratégias de lavagem de dinheiro para, não só introduzir os valores no sistema financeiro e distanciar o capital ilícito da sua origem, visando, assim, evitar uma associação direta com a infração antecedente, como também fracionar os recursos criminosos em trânsito e, deste modo, pulverizá-los em duas, três ou mais operações, tudo para dificultar a reconstrução da trilha do papel"

A divulgação do caso vai complicar ainda mais a situação de Augusto Melo, que corre risco de impeachment.