Uma reserva gigantesca de petróleo, estimada em 511 bilhões de barris, foi descoberta recentemente na Antártida. Para se ter uma ideia, o volume supera a soma das reservas da Arábia Saudita, e posiciona o continente gelado como um potencial estratégico e econômico sem precedentes.
A descoberta, revelada pela Rússia, despertou preocupações em vários, entre eles Argentina e Chile, com relação ao impacto ambiental. Os dois países latino-americanos se opõem à exploração, defendendo o Tratado da Antártida.
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Além disso, o achado coloca em dúvida qual o limite da exploração do recurso para que se justifique o avanço sobre um dos ecossistemas mais frágeis do planeta.
Ambientalistas temem que a extração de petróleo na região venha a intensificar o degelo das geleiras. O fenômeno, que já está em andamento, provoca sérias consequências para a fauna local, afetando diretamente a sobrevivência de espécies como os pinguins.
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Além disso, o derretimento das geleiras da Antártida contribui diretamente para o aumento do nível do mar, colocando em risco áreas costeiras de inúmeros países ao redor do mundo. As informações são do site Click Petróleo e Gás.
O Tratado da Antártida
O Tratado da Antártida, de 1959, é um acordo internacional que estabelece o continente antártico como uma área reservada para a pesquisa científica e a cooperação internacional, proibindo qualquer forma de militarização e exploração econômica.
O tratado foi assinado por 12 países, entre eles os Estados Unidos, a então União Soviética, a Noruega, a Nova Zelândia, a Argentina, a Austrália, a África do Sul, o Japão, o Reino Unido, a China e a Bélgica. O documento entrou em vigor em 23 de junho de 1961. O Brasil aderiu ao tratado em 1975.