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O ex-ministro Fernando Haddad também usou as redes sociais para condenar o golpe sofrido pelo presidente Evo Morales na Bolívia. Haddad atribuiu à Organização dos Estados Americanos (OEA) a responsabilidade pelo desfecho e cobrou um posicionamento da instituição diante do ocorrido.
"A OEA abriu caminho para o golpe na Bolívia. Podia se manifestar sobre o que acha dos últimos acontecimentos", declarou o candidato do PT à presidência nas eleições de 2018.
A organização aderiu à teoria dos opositores de Evo, que declararam que houve fraude nas eleições. Observadora no processo eleitoral, a entidade embarcou na "denúncia" e pediu uma auditoria nas urnas. O governo, prontamente, aceitou, mas viu a oposição reagir e negar até mesmo a apuração das urnas.
Nem o presidente da organização, Luis Almagro, nem o perfil oficial da OEA fizeram publicações sobre ocorrido. Outras organizações que reiteradamente condenem a Venezuela, como o Human Rights Watch, também se calaram.
O ex-presidente Lula também se posicionou contra o golpe e lamentou que a elite econômica da América Latina não conviva com a democracia e a inclusão. “Acabo de saber que houve um golpe de estado na Bolívia e que o companheiro Evo Morales foi obrigado a renunciar. É lamentável que a América Latina tenha uma elite econômica que não saiba conviver com a democracia e com a inclusão social dos mais pobres”, disse o ex-presidente.
https://twitter.com/Haddad_Fernando/status/1193653328942632960