Jornalista que atua em Brasília desde 1995, tem experiência em redação, em comunicação corporativa e comunicação pública, em assessoria de imprensa, em produção de conteúdo, campanha política e em coordenação de equipes. Atuou, entre outros locais, no Governo Federal, na Presidência da República e no Ministério da Justiça; no Governo do Distrito Federal, na Secretaria de Comunicação e na Secretaria de Segurança Pública; e no Congresso Nacional, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados e na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).
Cida Gonçalves: números da violência contra mulheres e meninas são 'arrasadores' e 'alarmantes'
Ministra das Mulheres comenta dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública sobre violência de gênero
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, considera os dados divulgados nesta segunda-feira (13) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) sobre aumento da violência contra mulheres e meninas arrasadores e alarmantes.
Primeiramente porque não são números, mas vidas que foram interrompidas pela misoginia que se faz presente em nosso país. Eles também mostram o desafio que está colocado para o Ministério das Mulheres.
Cida recorda que desde que a Lei do Feminicídio foi sancionada, em 2015, cada vez mais unidades da Federação têm avançado na qualidade da coleta de dados e registrado a tipificação do crime de gênero, o que é fundamental para que construir políticas públicas eficientes, com base em dados e evidências.
A ministra cita que a pasta comandada por ela tem priorizado programas e projetos focados na prevenção e no acolhimento das mulheres em situação de violência:
- 40 Casas da Mulher Brasileira em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, política pública que reúne diversos tipos de serviço, desde o Judiciário à autonomia econômica - em um mesmo espaço.
- Centros de Atendimento a Mulheres em situação de violência nos estados e no DF para fortalecer e ampliar a possibilidade de acolhimento dessas mulheres e contribuir para a prevenção do feminicídio.
- Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, política em construção que reúne dezenas de ministérios, unidades da Federação e municípios a se mobilizarem com ações contra o assassinato de mulheres, passando pela educação, a segurança pública e diversos outros setores.
- Tornozeleiras eletrônicas pelos estados e DF, para ampliar o uso desse equipamento no monitoramento dos agressores. Um edital com este objetivo está aberto até a próxima sexta-feira (17 ).
A ministra destaca ainda os investimentos que têm sido feitos na Central de Atendimento à Mulher, #Ligue180; além da criação de um canal exclusivo no WhatsApp (número + 55 61 9610-0180).
Estamos constantemente capacitando as atendentes para o acolhimento das mulheres em situação de violência e encaminhamento de denúncias.
Mais uma iniciativa do Governo Lula, voltada para conscientizar sobre o tema e mudança de comportamento do ódio contra as mulheres, foi lançada em outubro: Brasil sem Misoginia.
A ação já tem a adesão de mais de 100 empresas, organizações, movimentos, grupos religiosos e da educação, que coloca o debate na sociedade e estimula os parceiros a darem a sua contribuição sobre o tema, principalmente com campanhas de utilidade pública.
Cida finaliza e declara:
Os desafios são muitos, mas temos no governo federal o compromisso de elaborar políticas que visam a garantia do direito de toda mulher viver sem violência.