Apagado com pedido de desculpas por Bolsonaro, vídeo das hienas ainda está na página do Dudão

Na legenda do vídeo, em sua conta do Facebook, Dudão pede: “Vamos apoiar o Presidente Bolsonaro porque para 'criticar' já tem muita gente"

Foto: Reprodução
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O polêmico vídeo das hienas, postado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) no final de outubro, e apagado duas horas depois com um pedido de desculpas, ainda está na página de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Na legenda do vídeo, em sua conta do Facebook, Dudão pede: “Vamos apoiar o Presidente Bolsonaro porque para 'criticar' já tem muita gente". No vídeo, Jair Bolsonaro se compara a um leão cercado por hienas que queriam atacá-lo. Os predadores, no vídeo, foram representados por partidos, empresas ou organizações de diferentes posições ideológicas. Entre eles, o PT, MBL, ONU, PSOL, Folha de S. Paulo e Rede Globo. A repercussão da publicação foi das piores possíveis, tamanha a infantilidade da peça. Vale lembrar que o filho do presidente da República, o vereador Carlos Bolsonaro, assumiu recentemente que acessa e posta conteúdos na conta do pai no  Twitter. Muitos acreditam que tenha sido Carlos o autor da postagem que foi ridicularizada. Na noite seguinte, no entanto, Carluxo acusou seu próprio pai, Jair Bolsonaro, de ter publicado o vídeo no qual ele se compara a um leão atacado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pela Globo, que aparecem como “hienas”. “O presidente pediu desculpas sobre a publicação do vídeo QUE ELE MESMO O FEZ”, escreveu Carlos no Twitter. “Qualquer um que tente plantar uma narrativa contrária age de má fé e com interesses terrivelmente anti-republicanos. Para bom entendedor, meia palavra basta!”.