Dilma sobre massacre em Paraisópolis: "Bolsonaro, Doria e Witzel apoiam a violência policial e miliciana"

"As PMs não podem ser transformadas, como o são hoje, em guardas pretorianas de governantes fascistas", escreveu a ex-presidenta no Twitter

Foto: Reprodução/Instituto Lula
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A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) afirmou na manhã desta quarta-feira (4) em uma sequência no Twitter que o massacre que assassinou 9 jovens em Paraísópolis, na zona Sul de São Paulo, não é "fato isolado" e que as polícias militares estão sendo transformadas por Jair Bolsonaro, João Doria (PSDB) e Wilson Witzel (PSC) em "guardas pretorianas de governantes fascistas". "Sem dúvida, Bolsonaro, Doria e Witzel apoiam a violência policial e miliciana. As PMs não podem ser transformadas, como o são hoje, em guardas pretorianas de governantes fascistas", escreve Dilma, compartilhando análise do jornalista Bob Fernandes. Segundo ela, o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, junto com Bolsonaro, estimula a violência, a perseguição e a morte nas periferias. "O massacre de Paraisópolis não é fato isolado. A brutalidade das PMs ocorre todo dia em praticamente todos os estados. O estímulo à violência, perseguição e morte nas periferias será legalizado pelas medidas do pacote anticrime de Bolsonaro, patrocinado pelo ministro Moro". Dilma diz ainda que o que ocorreu na comunidade paulistana não foi um erro. "O massacre da PM de SP, que matou 9 jovens de 14 a 23 anos asfixiados e pisoteados em Paraisópolis, quando tentavam escapar da brutalidade policial, não foi um erro, como as autoridades têm a desfaçatez de alegar: foi um linchamento e um assassinato deliberado e metódico".