Mal súbito

Bolsonarista preso por invadir Senado no 8/1 morre na penitenciária da Papuda

Cleriston Pereira da Cunha tinha 46 anos e estava detido na unidade prisional do Distrito Federal desde os ataques golpistas do começo do ano. Veja o que sabe até aqui

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Jornalista e professor de Literatura Brasileira. É especialista em Estudos Brasileiros pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e tem mais de 23 mil km de sertão nordestino sobre duas rodas. É repórter, editor de colunas e artigos de Opinião e também correspondente da Fórum na Europa.
Bolsonarista preso por invadir Senado no 8/1 morre na penitenciária da Papuda
Cleriston Pereira da Cunha, bolsonarista preso no 8/1, que morreu na Papuda. Governo do Distrito Federal

Um bolsonarista preso na penitenciária da Papuda, em caráter preventivo, por ter participado dos atos golpistas e terroristas do 8 de janeiro, morreu na manhã desta segunda-feira (20). Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos, estava detido por ter invadido o Senado Federal na fatídica tarde de domingo que quase levou a um golpe de Estado nos primeiros dias do ano. Ele sofreu um “mal súbito”, de acordo com um ofício expedido pela juiz Leila Cury Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal.

Segundo o documento, o preso apresentou o tal “mal súbito” por volta das 10h, enquanto fazia o banho de sol, acompanhado de outros detentos. “De imediato foi acionada a equipe de saúde que em instantes ingressou no bloco, dando início aos protocolos de ressuscitação cardiopulmonar”, acrescenta o ofício da VEP.

Unidades do Resgate do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) foram acionadas por servidores da Papuda e compareceram ao complexo penitenciário. Os profissionais socorristas teriam, inclusive, realizado procedimentos de ressuscitação por meio de manobras cardiorrespiratórias. Contudo, Cleriston não resistiu e teve o óbito constatado às 10h58.

Depois de confirmada a morte, a juíza Leila Cury comunicou, via ofício, o Supremo Tribunal Federal do ocorrido. Segundo o advogado do bolsonarista, Bruno Azevedo de Sousa, um pedido de conversão para prisão domiciliar do réu já teria sido feito ao STF No entanto, a solicitação do habeas corpus foi negada em maio pelo ministro André Mendonça, indicado por Bolsonaro à corte.

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