O tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB) por suposta tentativa de golpe, sofreu um sério revés. Ele teve as visitas suspensas após Dhebora Bezerra de Azevedo, sua irmã, tentar entrar no batalhão em um dia de visitas com equipamentos eletrônicos escondidos em uma caixa de panetone.
Ele pretende agora reverter a punição ao tentar, através de seus advogados, jogar a culpa pelo ato em sua irmã. Sua defesa pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que reconsidere a suspensão integral de seu direito a visitas.
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Os advogados do militar, que é um “kid preto”, alegaram que a suspensão se baseou em ato “praticado exclusivamente por sua irmã” e que “o custodiado não contribuiu, incentivou ou sequer teve acesso aos objetos apreendidos”.
A defesa alega também que a “Dhebora Bezerra de Azevedo dirigiu-se ao aquartelamento desacompanhada dos demais familiares, afastando qualquer presunção de envolvimento coletivo”.
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Por conta disso, os advogados de Rodrigo pedem a reconsideração da decisão que suspendeu as visitas. Eles pedem também que seja a “medida restritiva direcionada exclusivamente à irmã que cometeu o ato, mantendo-se as visitas dos outros familiares que não tiveram relação com o ato praticado pela Sra. Dhebora Bezerra de Azevedo”.
Relembre o caso
Dhebora Bezerra de Azevedo, irmã de Rodrigo, tentou entrar no batalhão com uma caixa de panetone. Ao passar pelo detector de metais, o alarme foi acionado. Dentro da caixa havia um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória. O material foi apreendido e a visita da irmã cancelada. Logo depois, Moraes suspendeu o direito à visitação ao “kid preto” também por outros familiares.
Rodrigo Bezerra
Rodrigo Bezerra de Azevedo é um dos investigados de participação em suposto plano para matar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.