Janaina Paschoal sobre escândalo da Secom de Bolsonaro: “Estado deve se abster de fazer propaganda”

Wajngarten, chefe da Secom, recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo

Foto: Reprodução/TV CulturaCréditos: Reprodução de Vídeo
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A deputada estadual, Janaina Paschoal (PSL-SP), lembrou, em sua conta do Twitter, na manhã desta quinta-feira (16), que segue “defendendo que o Estado, em todas as esferas, deve se abster de fazer propaganda e de qualquer tipo de patrocínio”. Janaina não citou o caso, mas estava claramente se referindo ao último escândalo envolvendo o governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido), que explodiu nesta quarta-feira. Fabio Wajngarten, chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), recebe, por meio de uma empresa da qual é sócio, dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo. No seu tuíte, a deputada lembra ainda que “a população paga impostos para ter saúde, educação, segurança, saneamento, infraestrutura e não para custear peças de ficção”. “Sigo defendendo que o Estado, em todas as esferas, deve se abster de fazer propaganda e de qualquer tipo de patrocínio. A população paga impostos para ter saúde, educação, segurança, saneamento, infraestrutura e não para custear peças de ficção.” Medo de impeachment Em trecho do livro "Tormenta", a jornalista Thaís Oyama, ex-redatora-chefe da revista Veja, afirma que a razão pela qual a deputada estadual Janaina Paschoal não foi vice na sua chapa presidencial foi revelada pelo próprio Jair Bolsonaro: "Essa mulher vai pedir meu impeachment", disse à época.

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