Um silêncio de morte, por Rodrigo Vianna
Na despedida de Aldir Blanc, carta aberta com versos do gigante que sonhou, riu, chorou e cantou o Brasil O Brasil de Aldir resistirá sempre ao Brazil de Jair.
Na despedida de Aldir Blanc, carta aberta com versos do gigante que sonhou, riu, chorou e cantou o Brasil O Brasil de Aldir resistirá sempre ao Brazil de Jair.
Os bastidores e a análise de Rodrigo Vianna dos cenários, depois que o presidente foi obrigado a recuar na gestão da crise do coronavírus
Medida é símbolo de que Estado volta a ter papel central no Brasil; neoliberalismo de Guedes não dá respostas para crise
Bolsonaro vai tentar uma saída à la Jânio? Um autogolpe? Acho que vai. Vai dar certo? Acho improvável. A economia segue em frangalhos e uma aventura golpista deixaria Brasil ainda mais isolado
Willians Miguel foi um pioneiro da chamada "blogosfera" de esquerda
Rodrigo Vianna: "Em vez de um juiz acima do bem e do mal, ele virou um político que pode ser criticado e precisa ser defendido; Moro se agarra ao eleitorado bolsonarista mais radical e aposta nas manifestações do dia 30 de junho"
Moro e Guedes viram sócios na estratégia de construir um governo "anti-sistema"
Emissora segue a agir como partido, que organiza o discurso conservador no Brasil e tenta salvar a imagem de Moro
Rodrigo Vianna: “As manifestações do dia 26 podem ser o termômetro para se saber se o capitão terá forças para resistir, ainda que isolado das elites tradicionais”
A simbologia de um superministro que segue agenda própria e "fatura" individualmente com o pacote, enquanto o presidente segue enfraquecido no hospital, diz muito sobre esse governo
Toffoli cravou esse carimbo na testa dos lavajateiros: abusaram de autoridade. Usaram togas e prerrogativas policiais para fazer politica.
Avaliação geral é de que Bolsonaro errou a mão. Ao anunciar que planeja prender e exilar opositores, pretendia espalhar medo e desorganizar o outro lado. Gerar pânico. Mas subiu no salto alto, ao falar cedo demais. Deixou claro, didaticamente, que o programa bolsonariano é a ditadura. Foi um tapa na cara dos iludidos: acordem! A reação de FHC, a fala do jornalista conservador William Waack, e a declaração do ministro do STF Celso de Melo - todos indignados com o avanço autoritário - são indicadores de que Bolsonaro abriu uma brecha para sensibilizar mais gente a votar contra o desastre.
É preciso incorporar todos setores democráticos para enfrentar o fascismo. Sem arrogância e sem colocar a fidelidade canina ao "petismo" à frente dos interesses do Brasil. Quando Haddad estava mais voltado a defender Lula, e a consolidar a transferência de votos, foi Ciro quem assumiu o papel de confrontar a direita no debate econômico e também no campo dos costumes. Alguém precisava chamar Mourão de “jumento”, e Bolsonaro de “nazista filho da puta”. Coube a Ciro enfrentar o fascismo de peito aberto. Mas não é só isso.
Ciro ainda está no jogo. Mas se o quadro PT x Bolsonaro se consolidar, teremos um segundo turno duríssimo. O Rio, dessa vez, deve se inclinar para o antipetismo, votando majoritariamente em Bolsonaro. Para vencer no segundo turno, Haddad vai precisar ganhar em Minas, ter uma votação no Nordeste superior à de Dilma em 2014, e "perder de pouco" em São Paulo (60% Bolsonaro x 40% Haddad já seria lucro para o petista).
Os números da pesquisa CNT/MDA apontam que (descontados brancos e nulos) Lula estaria a 2 pontos de vencer a eleição no primeiro turno. Alckmin patina, e o programa privatista - associado ao PSDB - é rejeitado pelos eleitores. Pesquisa Ibope, divulgada logo depois, indica quadro muto parecido.
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Renato Rovai
Editor da Revista Fórum