ELEIÇÕES 2022

Digão, da banda Raimundos, diz que não é bolsonarista, mas que irá votar em Bolsonaro

O músico também declarou que o rock não é de esquerda e atacou colegas de profissão que apoiam Lula

Digão, da banda Raimundos, diz que não é bolsonarista, mas que irá votar em Bolsonaro.
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O guitarrista e vocalista da banda Raimundos, Digão, que nos últimos anos, apesar de integrar uma das bandas mais controversa do rock brasileiro, assumiu posicionamentos conservadores e declarou que na eleição deste ano irá votar em Bolsonaro (PL) para presidente. 

"Eu não sou bolsonarista, não sou de esquerda, não sou porra nenhuma. Eu sou o Digão, roqueiro, sou pai de família e eu sei que eu não quero para o meu país. Mas o que eu quero infelizmente não existe. Para mim, não existe vitória para o povo na política". 

Sobre as eleições, Digão afirma que vota no presidente Bolsonaro se entender que ele é o menos ruim para derrotar Lula. "Eu vou lá e vou votar em quem eu acho menos pior. Se o Bolsonaro é o único que tem, então, vou ter que votar nele", disse o músico. 

Além disso, Digão afirma que não é um apoiador do presidente Bolsonaro, mas que concorda com as atitudes do mandatário, pois, estão sempre contra o que pensam as pessoas de esquerda. 

Sobre o ex-presidente Lula, Digão afirma que sempre desconfiou do líder petista e que sua "bronca com a esquerda, com o Lula, vem desde os anos 1980". 

Em seguida, Digão ataca os seus colegas de profissão que se declaram de esquerda. "Tico [Santa Cruz], João Gordo, são eles que defendem essa cartilha que rock é de esquerda. O João Gordo declarou que vai votar no Lula mesmo e foda-se. Eles não têm envergadura moral para falar de mim, até porque se eles querem xingar o Bolsonaro, o problema é deles e do Bolsonaro. Não é meu. Eu não estou nem aí [...] o rock não é de esquerda, o rock é livre". 

O músico, em recente postagem nas suas redes sociais, afirmou que o "PT é o partido do crime e Lula é o chefe da quadrilha". O comentário vem no contexto de roubos de celulares, onde o músico distorce a fala do ex-presidente para acusá-lo de "defender o crime".