Suspender o fechamento de escolas e a transferência forçada de estudantes é ainda muito pouco

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Suspender (aliás, querer adiar) o fechamento de escolas e a transferência forçada de estudantes é ainda pouco, muito pouco. O governador que assina com o cassetete prepara novas tocaias, mas na real ele deve muito mais Por Allan da Rosa Suspender (aliás, querer adiar) o fechamento de escolas e a transferência forçada de estudantes é ainda pouco, muito pouco. O governador que assina com o cassetete prepara novas tocaias, mas na real ele deve: - Garantir o máximo de 15 estudantes por turma ( tem condições materiais pra isso). - Respeitar o piso nacional dos professores, no mínimo. E reajustar salários. - Continuar as reformas e tratamentos nos prédios escolares que os próprios estudantes começaram afazer, às vezes com recursos próprios, angariados ou encontrados escondidos nos fundos dos galpões e pátios. -Promover real formação continuada decente e bem remunerada a todos educadores. - Apresentar detalhado e fundamentado plano de diálogo com professores, estudantes e coordenadores para todo o ano de 2016 e assim seguir, abrindo diálogos urgentes sobre as práticas pedagógicas e didáticas que dominam as escolas oficiais. - Apresentar o revertério para cada PM que violentou estudantes. Provas em fotos, vídeos e testemunhas não faltam. - Instaurar que filhos de políticos e seu secretariado estudem em escolas públicas. Ou seja, tudo ao contrário do que os governos estaduais vem fazendo há duas décadas, ao demitir professores (foram 20 mil em 1995) e fechar mais de 100 salas de aula no começo de 2015. Que aula essa juventude deu! Cabulosa! Nas quebradas, nas classes e nas avenidas!