Pedro Serrano PUC-SP: PSDB quis resolver no tapetão uma eleição que tem que se resolver na urna

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Compacto do programa Entre Aspas da Globo News. Três juristas, com opiniões diversas, mas que não coadunam com a irresponsável saga midiática favorável aos tucanos que busca fazer terra arrasada das instituições brasileiras para levar a candidatura Serra ao segundo turno.

Abaixo a transcrição de alguns trechos feita pelo Dr. Rosinha em sua página do youtube. Lá ele também indica o link para assistir o programa na íntegra.

Compacto da edição do dia 2 de setembro do programa 'Entre Aspas', apresentado pela jornalista Mônica Valdvoguel na emissora Globonews, canal das Organizações Globo.

A seguir, a transcrição de alguns trechos da participação do professor Pedro Serrano, da PUC-SP:

"O que o PSDB pretendeu foi resolver no tapetão uma eleição que tem que se resolver na urna"

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"Nada disso pode obstar a realização da soberania eleitoral no dia 3 de outubro ,que é o que o PSDB pretendeu ao pedir a impugnação de Dilma"

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"Tem que ser e está sendo investigado, ninguém melhor que a Polícia Federal e o Ministério Público para fazer isso. Uma coisa é apurar um crime, isso tem que ser feito e está sendo feito, outra coisa é querer fazer uma apuração no âmbito eleitoral sem que haja indício do envolvimento da estrutura eleitoral"

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"Houve irregularidade, sim. Agora, transportá-la para o âmbito eleitoral para acusar Dilma é uma leviandade, e isso quem diz é o TSE."

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"O problema é ficar um clima midiático como se tivesse presumindo como se a Dilma fosse culpada por tudo o que ocorre na máquina federal"

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"É preciso tomar cuidado com certas ilações levianas que podem prejudicar o juízo da população nas eleições"

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"É ilegítimo o discurso acusatório que procura mudar o resultado da urna"

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"A ideia de você investigar é você proceder com racionalidade a apuração de algo que aconteceu no passado. Tem que ter uma certa racionalidade, ponderação. Não dá pra ir no ritmo da ansiedade eleitoral"

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"Não houve aparelhamento maior do Estado Brasileiro do que no regime militar"