Em Potencial de crescimento Haddad supera Serra

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Petista supera tucano em 'potencial' de crescimento O Estado de S.Paulo 03/10/2012 Pela primeira vez nesta eleição, o Ibope mediu e divulgou o potencial de voto dos candidatos. Nesse método, cada candidato é avaliado por todos os eleitores, que precisam dizer se votariam nele com certeza, se poderiam votar, se não votariam de jeito nenhum ou se não o conhecem suficientemente para opinar.

O método é um termômetro das chances que cada candidato tem de conquistar o voto dos eleitores indecisos ou dos que estão abandonando outro candidato.

Apesar da queda, Celso Russomanno (PRB) ainda é o que tem maior potencial de voto: 60%, pois 29% dizem que votariam nele com certeza e 31% dizem que poderiam votar nele. Em seguida vêm Fernando Haddad, com potencial de 52% (20% + 32%), Gabriel Chalita (11% + 31% = 42%) e José Serra (19% + 21% = 40%).

Mas como fica o potencial de cada um deles entre os sem candidato, aqueles eleitores que estão indecisos ou dizem pretender votar em branco ou anular? Eles são 20% do eleitorado hoje e, pelo histórico, não devem passar de 10% no dia da eleição. Ou seja, há ao menos 10 pontos em disputa nesse grupo.

Russomanno e Haddad são, teoricamente, os que mais têm a ganhar com a definição dos sem candidato nos próximos cinco dias. O candidato do PRB tem potencial de 37%, e o petista, de 34%. Chalita tem chances de conquistar 22%, e Serra, só 11%.

Se os 10 pontos em disputa fossem distribuídos nessa proporção, Haddad iria a 21%, Serra a 20%, e Chalita bateria em 12%. Isso quer dizer que petista e tucano permaneceriam em empate técnico, mas melhorariam as chances de Haddad.

E Russomanno? Teoricamente ele recuperaria de 3 a 4 pontos entre os sem candidato. Mas vem numa tendência de queda e, se ela se mantiver, eventuais ganhos seriam consumidos pela perda de outros eleitores que por ora declaram voto nele.

Se a sangria persistir, para onde os eleitores de Russomanno têm mais chances de migrar? Pela ordem, quem tem maior potencial são Haddad (53%), Chalita (37%) e Serra (30%). Neste cenário, a disputa pela vaga no segundo turno ficará entre o petista e o tucano, e a definição será por uma margem apertada.

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