Cientistas divulgam manifesto a favor do Acordo para uso comercial da Base de Alcântara

De acordo com os signatários da carta, o AST aponta condições de elevar o papel do Brasil no contexto global, a partir de uma “inserção soberana do Brasil, reparando pendências sociais com as comunidades quilombolas"

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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Integrantes da comunidade acadêmica do Maranhão divulgaram, nesta quarta-feira (11), um manifesto público favorável à aprovação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) firmado entre o Brasil e os Estados Unidos, que atualmente tramita no Congresso Nacional. No documento, reitores e outros nomes da Academia registram apoio ao desenvolvimento da política aeroespacial brasileira e à nova possibilidade de utilização comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). No último dia 04/09 o plenário da Câmara aprovou o regime de urgência para tramitação do AST. Com isso, o texto fica pronto para ser discutido e votado pelos deputados. De acordo com os signatários da carta pública, o AST aponta condições de elevar o papel do Brasil no contexto global, a partir de uma “inserção soberana do Brasil, reparando pendências sociais com as comunidades quilombolas e assegurando investimentos permanentes em politicas públicas”. Nele, os docentes ainda apontam o protagonismo do Estado na criação de cursos como de Engenharia Aeroespacial na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e mestrado na área em outras instituições e a possibilidade de formação de obra qualificada para atuar na Base alcantarense. Segundo o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA), a manifestação corrobora a importância do projeto. “Esta é mais uma demonstração do alcance do Acordo e dos benefícios que o desenvolvimento da ciência e da tecnologia poderá trazer à cidade de Alcântara, ao Maranhão e a todo o Brasil”, comentou. O texto foi assinado pelos reitores da UFMA, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Universidade Estadual da Região Tocantina (UemaSul), Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) e pelo Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovações (SECTI) do Maranhão, David Telles.