Conselho de Ética abre processo para apurar se Rosário cometeu quebra de decoro

A congressista é acusada de ter empurrado parlamentares durante sessão com ministro da Educação. Em última instância Conselho pode recomendar a cassação da parlamentar

Foto: PT no Senado
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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu abrir, na tarde desta quarta-feira (14), um processo para investigar se houve quebra de decoro parlamentar por parte da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). A representação do PSL, que solicitou a abertura do processo no conselho, acusa a congressista de ter empurrado os deputados Julian Lemos ( PSL-PB) e Éder Mauro (PSD-PA) durante sessão em maio deste ano. De acordo com o PSL, o fato teria ocorrido no plenário da Câmara, durante sessão com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, convocado para esclarecer fatos sobre o contingenciamento na pasta. O processo por quebra de decoro prevê punições que podem levar, inclusive, à cassação do mandato parlamentar. Por meio de nota, a parlamentar disse que tem sofrido uma "perseguição permanente" e que a representação tem como finalidade "intimidá-la". Leia a íntegra da nota da deputada Maria do Rosário: Como deputada e mulher, tenho sofrido uma perseguição permanente. A população recebe todos os dias falsas informações sobre o meu trabalho e muitos são incitados a ataques de ódio. Sou uma democrata que defende intransigentemente os direitos humanos e isto incomoda os que temem uma sociedade plural e justa. Esta iniciativa junto ao Conselho de Ética visa me intimidar. Tenho certeza que esta ação ofensiva não se sustentará diante dos fatos e confio que a Câmara dos Deputados não dará guarida a iniciativas que visam exclusivamente aprofundar a divisão no Brasil. Maria do Rosário - Deputada Federal (PT-RS)