Glenn desafia partido de Bolsonaro após PSL não comparecer à CDH para questioná-lo

Segundo os parlamentares, as reportagens assinadas por Gleen Greenwald "jogam dúvidas contundentes sobre a imparcialidade na atuação do juiz Sérgio Moro e de outros juízes e procuradores"

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
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No início da sessão que ouve o jornalista Glenn Greenwald, editor do The Intercept Brasil, ele provocou o partido de Bolsonaro, o PSL, que praticamente se ausentou da sessão que ocorre na tarde desta terça-feira (24) na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Do partido presidencial apenas a deputada Carla Zambelli (SP) participa da sessão até o momento. “Desapontado com o partido do governo ausente e que fica fazendo acusações falsas”, disparou o jornalista. “Eu queria muito discutir as acusações que o PSL está falando desde que começamos essas reportagens. É muito mais fácil difamar pessoas atrás do computador do que na frente delas”, afirmou. Em sua fala inicial antes dos questionamentos do parlamentares, Glenn explicou que está casado com David Miranda, deputado federal, há 14 anos, e criticou manifestação de deputados do PSL de que ele seria um “estrangeiro” no Brasil para desestabilizar governos. Glenn também criticou tentativa de aliados de Bolsonaro de distrair com assuntos em relação a hackers e de que as mensagens teriam sido roubadas. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, na semana passada, o ministro disse não reconhecer autenticidade das mensagens, que evidenciariam a condução política da operação contra o PT e o ex-presidente Lula, segundo o site de notícias de Greenwald. A audiência começou às 15h10 e está sendo transmitida ao vivo pela TV Câmara.