"Não considero 64 um golpe, mas um movimento para que o país não se tornasse uma ditadura", diz Ernesto Araújo

Ministro das Relações Exteriores não respondeu se considera o período de 1965 a 85 como democrático

Ernesto Araújo, Ministro de Relações Exteriores (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Questionado pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) qual sua opinião sobre 1964, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, respondeu à Comissão de Relações Exteriores da Câmara que não considera o movimento um golpe.

"Não considero 64 um golpe, mas um movimento necessário para que o país não se tornasse uma ditadura", afirmou ao deputado o ministro das Relações Exteriores do Brasil.

Glauber perguntou ainda ao ministro se o período de 1965 a 1985 foi democrático. Araújo não respondeu. Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro orientou quartéis a celebrarem o “aniversário” do golpe militar de 1964.  A cada dia fica mais clara a postura ideológica do governo Bolsonaro para tentar rescrever a história sobre sua própria ótica ideológica e bem distante dos fatos.