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A reforma da Previdência é considerada a pauta mais impopular do governo Bolsonaro, sofre forte pressão da sociedade e há um perigo real de não ser aprovada pelo parlamento. Um dos líderes da oposição no Congresso, o vice-líder do PT José Guimarães avalia que o “governo está inseguro e não tem votos”. Para ele, a articulação do Palácio do Planalto falha ao não cumprir acordos com líderes além de a proposta de Bolsonaro ser pouco defendida por deputados do partido do próprio presidente.
“Nós fizemos um acordo com o 'Centrão' para estendermos a votação da PEC para a próxima semana, e o acordo precisa ser cumprido”, relatou Guimarães. Ele diz que o acordo de não obstrução dos trabalhos é para os procedimentos da discussão, e que para a hora da votação a oposição usará de todo o kit obstrução que tiver direito.
Durante esta terça líderes partidários não negavam nem confirmavam se a votação da proposta ocorreria durante a madrugada ou nesta quarta. Após acordo e muita discussão, o líder do Governo, major Victor Hugo (PSL-GO) confirmou a jornalistas na porta da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados) que a estratégia é tentar votar a proposta nesta quarta se houver quórum.
Segundo o deputado do PT, a oposição pedirá a supressão de partes como a desconstitucionalização da Previdência, BPC, aposentadoria rural e capitalização.
Voto em separado
Também nesta terça a Bancada do PT na Câmara apresentou voto em separado questionando a constitucionalidade da proposta de reforma da Previdência. A ação visa oferecer um texto alternativo àquele já apresentado pelo relator da matéria no colegiado, o deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), favorável à constitucionalidade da proposta