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O Partido dos Trabalhadores (PT) articula na Câmara dos Deputados uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as movimentações milionárias suspeitas envolvendo o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Fabrício Queiroz.
Na manhã desta sexta o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu negar um pedido de Flávio para suspender as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) a partir de movimentações financeiras consideradas "atípicas" pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Conforme noticiamos ontem o PT, junto com o PSB, Rede e PSOL formalizaram um bloco de oposição ao governo Bolsonaro com cerca de 98 deputados. Para que se autorize a instalação de uma CPI é necessário o numero mínimo de 171 assinaturas.
Ao blog a presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, lamentou e disse que até o último momento o partido tentou trazer o PCdoB para seu entorno, o que não ocorreu, mas reforçou que tanto os comunistas quanto o PDT tendem a estar unidos em pautas progressistas convergentes.
O PCdoB e o PDT apoiam formalmente a candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara.
O PT irá reunir às 14 desta sexta para decidir se o bloco define votação em JHC, do PSB, ou em Marcelo Freixo, do PSOL.