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O Congresso Nacional tem reagido à medida autoritária do governo de Jair Bolsonaro (PSL) que pode impedir manifestações populares na Esplanada dos Ministérios. Sobre a decisão do ministro da Justiça, Sérgio Moro, de autorizar a permanência da Força Nacional em Brasília por 33 dias, a ex-ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário (PT-RS), classificou o decreto como "autoritário" e "antidemocrático".
"A medida autoritária de Moro e Bolsonaro visa impedir as manifestações dos povos indígenas, que virão à Brasília na próxima semana, e também as mobilizações contra a Reforma da Previdência", avaliou ao blog a congressista.
Para ela a decisão resgata "a ditadura para cercear manifestações democráticas. Resistiremos para garantir os direitos do povo brasileiro".
Além de Rosário, a líder da Minoria Jandira Feghali (PCdoB-MA) e o vice-líder do PCdoB, Márcio Jerry (MA) apresentaram projeto de projeto de decreto para sustar a medida.
Segundo a assessoria do Ministério da Justiça, Moro atendeu a um pedido do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), pasta comandada pelo ministro Augusto Heleno que é responsável pela segurança do presidente e ações de inteligência.