Nunca vi Kauan Santos. Nunca conversei com ele. E nunca tinha ouvido falar seu nome até ontem, quando a realidade chegou em sua vida, causando dor e revolta.
Não é preciso ser um gênio para deduzir que, aos 19 anos, o garoto de Planaltina, atacante do Palmeiras na Copinha, sonha em chegar ao time profissional, em ganhar bem, dar conforto à família e chegar à Europa. Ser ou chegar perto de ser o que Vinícius Jr já é.
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Ele jogou mal contra o Aster, time desconhecido de Itaquaquecetuba e o Palmeiras foi eliminado da Copinha. Deu adeus ao tricampeonato.
E as redes sociais de Kauan foram invadidas por torcedores de seu time que não economizaram ofensas raciais.
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Kauan se igualou a Vinícius Jr, da pior maneira possível. Foi vítima de um crime. Crime de racismo.
Fico pensando aqui o quão deve ser triste e vazia a vida de um sujeito que se aproveita do anonimato e da distância para cometer um crime contra um jogador de seu próprio clube.
Que a dor faça de Kauan um lutador como Vinícius Jr, seja um a mais a denunciar essa monstruosidade.
Força, Kauan!