São demais os perigos desta vida. São demais os problemas desta seleção. Conecta com a dificuldade em traçar um diagnóstico exato sobre o momento atual, com a mediocridade sendo justificada por estarmos em meio a um processo que nunca termina. Estava ruim com Tite e nada melhorou com Diniz ou Dorival. E chegamos a ser dirigidos por Ramón Menezes.
A imagem de Dorival Jr fora da rodinha de jogadores decidindo quem cobraria os pênaltis é emblemática. Ele não comanda, não decide, ele pede a palavra, não é levado em consideração. Enquanto isso, Bielsa, no meio da roda, fala, grita, orienta, decide.
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Depois, na coletiva, Dorival disse que o Brasil teve dificuldade em "jogar com um a menos". Vai entender o ato falho.
Não temos laterais que façam ultrapassagem, não temos centroavante...mas o pior de tudo é o meio campo. João Gomes, Paquetá e Bruno Guimarães formam o pior meio campo da história. Bem, piora com a entrada de Andreas Pereira.
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Só se compara com Casemiro, Fred e Paquetá, que Tite escalaria no Catar. Na véspera da estreia, colocou Vinícius Jr, recuou Neymar e sacou Fred.
E lembrar que tivemos Clodoaldo, Gerson, Rivellino, Caroegisni, Sócrates, Zico, Falcão, Cerezo, Rivaldo, Ronaldinho....
E pensar que já criticamos Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho. É hora de pedir desculpas.
O meio campo atual é formado por bons, nada mais que bons, jogadores de clubes médios da Inglaterra. É só comparar com os rivais da América do Sul, com de lá Cruz, Valverde, Arrascaeta, de Paul, Enzo Fernandes, James Rodriguez...
A seleção há tempos é formada por jogadores medianos, sem um grande craque, sem um gênio. Neymar, o melhor jogador brasileiro dos últimos 20 anos se perdeu em contusões e falta de foco. Ele , aos 32 anos, ainda é a esperança, o que mostra o tamanho do buraco em que estamos.
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