Abel Ferreira: Noite mágica ou o terror do Halloween
Palmeiras precisa vencer LDU por quatro gols de diferença, se quiser fazer a final da Libertadores contra o Flamengo, que eliminou o Racing
Mal havia terminado o jogo contra a LDU, com um catastrófico 3 x 0, Abel Ferreira fez o que precisava ser feito. Chamou a torcida para estar ao seu lado e ao lado dos jogadores na hora da revanche. Ele não prometeu uma "noite mágica" aos torcedores, ele pediu uma noite mágica aos torcedores. É hoje.
Em cacos, pediu união. Tenta convencer a todos que ainda é possível. Difícil, mas não impossível. Faz bem o Abel em dizer que 90 minutos no Allianz é muito tempo. É preciso acreditar. É preciso união. É preciso uma noite mágica na véspera do Halloween. Ou a glória de chegar à final ou o terror da possibilidade plausível de ficar o ano sem título, mesmo estando com mínima vantagem no Brasileirão.
Os sinais são contraditórios. O Palmeiras tem conseguido viradas importantes. Foi assim com o Bragantino (5 x 1) com o São Paulo ( 3 x 2 ) e a mais lembrada, contra o Botafogo (4 x 3). Em 2022, na final do Paulista, o São Paulo fez 3 x 0 no Morumbi. Então, o Palmeiras diminuiu para 3 x 1 e fez 4 x 0 no segundo jogo.
Mas o Palmeiras tem sofrido eliminações em seu campo. Para o mesmo São Paulo, na Copa do Brasil, dois aos seguidos, para Flamengo, Copa do Brasil, Boca e Botafogo na Libertadores. Até o CRB em 2021 pela Copa do Brasil.
O que fazer para ter uma noite mágica? Força no meio campo e pressão na saída de bola.
A noite mágica de 30 de outubro só pode ter um ator. Apenas um time pode jogar.
Caso contrário, sem travessura, será noite de terror de 31 de outubro. Do Halloween.