Neymar, Lucas, Gabigol e outros protestam contra gramado sintético e se calam contra racismo
Jogadores milionários que se indignam contra gramado sintético, não se solidarizam a Luighi, vítima de racismo no Paraguai
Jogador de futebol não costuma agir unido, enquanto classe. O individualismo impera. São - os mais famosos - milionários mensais e que olham sempre para o próprio umbigo.
A rotina de alienação foi quebrada quando alguns lançaram nota contra os gramados sintéticos. Enfim, independentemente da causa, estavam unidos por uma causa.
Durou pouco a consciência de classe.
Todos eles - Neymar, Lucas, Gabigol, Thiago Silva, Philipe Coutinho e Allan Patrick - estão calados diante do ato de racismo cometido por um torcedor paraguaio contra Luighi, jogador de 18 anos do Palmeiras, na disputa da Libertadores sub-2
Luighi não é um deles. Deve ganhar por mês o que eles ganham por dia. Ou até por hora. Não merece solidariedade. Talvez um conselho para que seja igual a eles: gente que não se reconhece como negro. Nunca.
Mas Luighi não é como eles. É de outra cepa. Demonstrou consciência e vontade de lutar. Como Vini Jr, que se mostrou solidário. Oscar, Felipe Melo e Richarlyson também.
Ainda são poucos. Muito poucos.