Decepção

Neymar, Lucas, Gabigol e outros protestam contra gramado sintético e se calam contra racismo

Jogadores milionários que se indignam contra gramado sintético, não se solidarizam a Luighi, vítima de racismo no Paraguai

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Meu nome é Luís Augusto Símon, mas pode chamar de Menon. Sou jornalista há 38 anos e antes eu sonhava em ser jornalista.
Neymar, Lucas, Gabigol e outros protestam contra gramado sintético e se calam contra racismo
Luighi não recebeu apoio de craques brasileiros. Reprodução

Jogador de futebol não costuma agir unido, enquanto classe. O individualismo impera. São - os mais famosos - milionários mensais e que olham sempre para o próprio umbigo.

A rotina de alienação foi quebrada quando alguns lançaram nota contra os gramados sintéticos. Enfim, independentemente da causa, estavam unidos por uma causa.

Durou pouco a consciência de classe.

Todos eles - Neymar, Lucas, Gabigol, Thiago Silva, Philipe Coutinho e Allan Patrick - estão calados diante do ato de racismo cometido por um torcedor paraguaio contra Luighi, jogador de 18 anos do Palmeiras, na disputa da Libertadores sub-2

Luighi não é um deles. Deve ganhar por mês o que eles ganham por dia. Ou até por hora. Não merece solidariedade. Talvez um conselho para que seja igual a eles: gente que não se reconhece como negro. Nunca.

Mas Luighi  não é como eles. É de outra cepa. Demonstrou consciência e vontade de lutar. Como Vini Jr, que se mostrou solidário. Oscar, Felipe Melo e Richarlyson também.

Ainda são poucos. Muito poucos. 

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