Bar do Armando: minha indicação em Manaus

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No próximo sábado, dia 26, a Banda Independente Confraria do Armando (BICA) desfila pelas ruas do centro da cidade pela 25ª vez.  Será a “Bodas de Prata” da mais escrachada banda carnavalesca de Manaus. Para festejar o evento, está disponível na web o livro “Amor de BICA”, feito a oito mãos por Simão Pessoa, Orlando Farias, Mário Adolfo e Marco Gomes, que estava esgotado há cinco anos.  Um detalhe é que a tal banda, BICA, sai do Bar do Armando,  que fica no centro da cidade, na praça em frente ao Teatro Amazonas.  Estive no Bar do Armando há uns cinco anos, levado pelo Simão Pessoa e pelo Marco Gomes, que me convidaram para ir a Manaus e Parintins, com cobertura do Sindicato dos Escritores do Amazonas. Fui maravilhosamente recebido por eles, pelo poeta Anibal Lessa (que morreu há não muito tempo) e outros amigos. O centro de Manaus mudou muito, já não tem mais aquela boa infraestrutura de "antigamente". Sobrou o glorioso Bar do Armando, que a partir de  umas 6h da tarde nos dias de semana começa a receber o melhor pessoal da cidade (os chatos vão para  bem longe, os shoppings, os bares burgueses da Ponta Negraa etc.). Com uns 5 mil discos tipo bolacha, levado pelos fregueses, o bar vai ocupando a rua assim que os carros estacionados durante o dia saem. A cada um que sai, eles colocam umas mesas no lugar, e elas vão sendo ocupadas por artistas, jornalistas, escritores, poetas, advogados, travestis, prostitutas etc.  Cerveja bem gelada, queijo do reino e salaminho saem aos montes. Vale a pena. E quem quiser ouvir uma música especial, basta entrar no fundo do bar, escolher o disco e colocar. Quem perder a saída da BICA pode ir lá uma noite qualquer que não vai se arrepender, desde que não seja um daqueles  turistas típicos.