A imprecionante boçalidade do ministro da Educação

É uma tragédia ter Weintraub à frente do Ministério da Educação. Só um governo "imprecionante" como o de Bolsonaro convive com isso

O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub (Reprodução/Twitter)
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Alguns cargos de um governo merecem o mínimo de respeito. Um deles é o reservado à Educação. Isso vale para municípios e estados, não apenas para o governo federal. Não se escolhe um analfabeto funcional para tocar a gestão municipal nesta área na cidade mais minúscula. A secretaria da Educação sempre é reservada para alguém que seja uma referência no setor ou que tenha títulos que lhe permitam ocupar o cargo. Isso está sendo destruído por Bolsonaro neste seu primeiro ano de governo. Vélez e agora Weintraub não passariam num concurso nem pra ser administradores de uma pequena escola. Weintraub, em particular, é o que se pode chamar de uma anta, com todo respeito aos simpáticos bichanos. Ele não sabe conjugar verbos, escrever corretamente e nem dividir balas ou bombons. Mas adora fazer graça nas redes. Mesmo quando não quer, faz. Como hoje ao errar a grafia de "impressionante". Não é surpresa que isso aconteça. Afinal, ele foi péssimo aluno na universidade. Teve notas baixíssimas. E passou num concurso na Unifesp de maneira muita questionável. A questão é que seus erros não são um problema apenas para ele, mas para todos nós. A condução atual do ministério é criminosa. Está destruindo programas importantes e isso vai piorar em muito a vida da juventude pobre no médio prazo. Em relação à educação infantil, suas medidas também são abjetas. Porque não valorizam o fundamental, os professores. Enfim, é uma tragédia ter Weintraub à frente do Ministério da Educação. Só um governo "imprecionante" como o de Bolsonaro convive com isso. Mas mesmo num governo tão danoso ao país, a manutenção de Weintraub num cargo tão simbólico é algo ainda pior. Porque prefeitos e governadores podem achar que vale tudo numa área tão importante. E não vale. Não deveria valer. Boçais podem até participar de governos, mas não na área da educação.