A falsa polêmica das imagens do ataque

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Para justificar o injustificável a mídia pró-Israel já arrumou um jeito de mudar o foco da pauta do ataque à flotilha humanitária.

Agora interessa para esse jornalismo mau caráter verificar se os integrantes do navio invadido reagiram com faca e bastões de ferro, como acusa o governo de Benjamim Bibi Netanyahu.

O fato é que as imagens cedidas pelo próprio governo de Israel mostram soldados descendo armados e de helicópteros no navio. Trata-se da prova mais cabal do que o que ocorreu foi uma invasão.

As imagens também mostram uma ação desesperada e desorganizada de defesa por parte dos integrantes dos navios. É verdade que eles não receberam os agressores com aplausos e abraços. E que utilizaram o que tinham em mãos: paus, facas, tacos de beisebol, escovas de dentes para se defender.

Será que os militares israelenses esperavam ser recebidos de forma diferente?

Se eles tivessem prontos para o combate será que se atracariam na mão grande com militares armados até os dentes para o combate?

Ao fim, vários mortos. Israel fala em nove e os ativistivas em 19. Claro que o jornalismo de um lado só já adotou o primeiro número. Mas o fato inegável é que nenhum deles é israelense. O resto é bobagem midiática.

Como é bobagem midiática dizer que os integrantes da flotilha humanitária teriam sido expulsos ou deportados de Israel. Eles foram seqüestrados de um navio que trafegava em águas internacionais para dentro de prisões israelenses. Isso não é detalhe semântico. É mais um jeito de banditizar os agredidos.

O nível da cara de pau de certo jornalismo é tão grande que dá vergonha de se dizer da mesma profissão que esses picaretas.