Agressão a Isa Penna, vereadora do PSOL em SP, é a face bruta do fascismo

O vereador Camilo Cristófaro é um covarde com banca de capanga. Mas não é só isso. Ele é da base do prefeito João Doria, aquele que se diz a nova política.

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A vereadora paulistana Isa Penna, do PSOL, acusa o seu colega de Câmara Municipal, Camilo Cristófaro (PSB), de tê-la xingado de vagabunda, terrorista e cocô de galinha, além de tê-la empurrado de leve  e ameaçado-a de levar uns tapas na rua. Penna tem como seu testemunha um ascensorista, já tudo se passou dentro do elevador da Câmara. Camilo Cristófaro, como Penna, faz seu mandato de estréia na Câmara de São Paulo, mas já é macaco velho da direita da cidade. Foi, aos 18 anos, fundador da juventude janista, o que lhe rendeu nomeação posterior como oficial de gabinete de Jânio, quando este foi prefeito. Em 1989, foi entusiasta da candidatura de Maluf para a presidência da República. Ou seja, depois de longo tempo de ditadura, Cristófaro apoiava um dos seus mais destacados personagens na primeira eleição direta. Depois foi trabalhar na gestão Pitta, onde foi presidente da CET por um mês, e conseguiu, na sequência, um cargo na gestão Marta Suplicy, como diretor da Prodam. Com um marketing de guerra no Facebook, onde xingava Haddad e sua gestão por conta dos radares, acabou se elegendo vereador. Ou seja, essa parte da cidade fascista que se realiza com as agressões de Fernando Holiday ao PT e a Juliana Cardoso e ao mesmo tempo se diverte com o escracho racista de Fábio Pannunzio ao mesmo Holiday, elegeu Cristófaro porque ele sabia xingar. Ou seja, o sujeito imagina que seu mandato é exatamente para isso. Para agredir, xingar e ameaçar àqueles que têm opinião diferente da dele. E o faz sem nenhum constrangimento a uma vereadora jovem que representa uma parcela da cidade diferente da dele. É fascismo em estado bruto. Inclusive, porque a história contada por Isa Penna e confirmada pelo ascensorista revelam que a agressão não teve qualquer justificativa. Foi gratuita. Para intimidar e tentar mostrar à colega que aquele ambiente não era para ela. A não ser que ela ficasse boazinha e respeitasse a tropa que manda ali. Cristófaro é um covarde com banca de capanga. Mas não é só isso. Ele é um vereador da base do prefeito João Doria, aquele que se diz a nova política.