Ana de Hollanda e o fim natural dos mediocres

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Ana de Hollanda caiu hoje. Sem a mesma importância que teria sua queda do ponto de vista simbólico se tivesse ocorrido com uns seis meses de governo Dilma. Sua passagem pelo governo foi tão bizarra, que Ana sempre esteve em todas as listas de ministros cambaleantes. Mas sua fraqueza foi por um período sua força. Aninha, nas palavras de Dilma. Cuidou da Culturinha, na bela definição que Cláudio Prado deu há pouco na Pós-TV, do Fora do Eixo. Dilma não dá a devida importância para o Ministério da Cultura. E por isso Ana ficou tanto tempo à frente dele. Agora, com Marta, a Cultura voltará ao centro da pauta. Não há possibilidade de a ex-prefeita aceitar a insignificância a que Aninha foi submetida com sua culturinha. E Marta também não vai aceitar trabalhar com um grupo tão incompetente como o que sustentou Ana. Ana se vai, sem deixar saudades. E sem grandes tremores de terra. E por isso nem os seus mais ardorosos críticos soltaram rojões. Porque todos sabiam que sua incompetência a derrotaria, mas imaginavam que isso ocorreria mais cedo. Mas sempre se pode dizer: antes tarde do que nunca. Boa sorte e bom trabalho à senadora Marta. E boa vida à Ana. Que teve o destino natural dos arrogantes medíocres. Um final sem epílogo e charme. Simplesmente medíocre.