Dois vídeos lindos e emocionantes: secundaristas de SP botam PM pra fora de escola e Marisa Monte toca no Rio

A luta dos estudantes secundaristas é aquele sopro de algo novo que começa a brotar e que pelo jeito pode trazer nova paisagem nos dias áridos que provavelmente virão.

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A luta dos estudantes secundaristas é aquele sopro de algo novo que começa a brotar e que pelo jeito pode trazer nova paisagem nos dias áridos que provavelmente virão. Não de hoje, não de agora, eles começaram a ocupar escolas e resistir contra mudanças na educação. E neste processo tiveram de enfrentar a truculência dos governos estaduais e das PMs. Para resistir, organizaram aulas públicas, festivais, convidaram intelectuais e artistas, fizeram mutirões, tiveram a solidariedade militante de grupos como o Ninja e o Vaidapé, que produziram esses vídeos que compartilho no post, e se tornaram atores sociais relevantes. Hoje, em qualquer reunião dos movimentos sociais tem alguma menina ou menino falando em nome dos secundaristas da rede pública. E falando firme, dando a letra, deixando claro que não vai ter arrego. Em especial o vídeo onde os estudantes desocupam a escola da PM é repleto de significados. Tão ali seus cantos, suas palavras de ordem, a força do discurso de quem sabe quem são os adversários, a alegria da dança, a juventude inteira. É de arrepiar. Essa molecada está se forjando no lugar certo dos que produzem as mudanças relevantes de uma sociedade, na luta. Eles não vão aceitar o que o atual golpe quer nos deixar como legado. Eles não serão. Eles já são. Essa molecada não pode parar. E a querida Marisa Monte percebeu isso. Por isso, todos os aplausos para ela são poucos.