Empresa que vendeu tablets ao PGR esclarece que não é ME

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O responsável pela empresa A.A de Araújo (Versátil) informa em comentário já liberado que a empresa, apesar de ter no seu nome a nomenclatura ME (microempresa), já não é mais uma ME e nem utilizou-se de qualquer benefício de uma empresa deste porte na licitação para a aquisição dos Ipads pela Procuradoria Geral da República.

A afirmação de que se tratava de microempresa baseou-se no nome pela qual a empresa está registrada na Receita Federal, A.A de Araújo – ME. O mesmo nome também aparece na ata do pregão e no resultado da licitação.

Na ata do pregão, no campo “Porte ME/EPP”, a empresa também tem a marcação SIM. Porém, no campo seguinte ("Declaração ME/EPP/COOP") está marcado NÃO, o que evidencia que a empresa não teve qualquer intenção, e de fato não se beneficiou, da suposta condição de ME.

A A.A de Araújo esclarece também que é um revendedor oficial da Apple, mas que não compra diretamente dela, e sim dos canais de distribuição, o que acarreta custo para a empresa. Também deixa claro que seu preço foi melhor que o praticado pelas Americana no dia do certame, ou uma semana antes, ficando em média R$ 200,00 mais barato. Acrescenta também que as Americanas compram 30.000 Ipads diretamente da Apple, o que a beneficia na composição do preço oferecido.

A empresa reforça ainda que se houve qualquer tipo de "falcatrua" nesta licitação,  não estava direcionada para a A.A de Araújo, uma vez que sempre trabalhou honestamente no referido pregão.