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O PSB está tentando voltar às origens depois de ter entrado na barca furada do impeachment de Dilma e de certa forma ter se associado ao desastre do governo Temer.
Com a ruptura que deve levá-lo a perder aproximadamente 15 deputados, há uma tendência de que Márcio França, vice governador de Geraldo Alckmin (PSDB), perca espaço e não se torne mais o presidente da sigla, algo que já era dado como certo.
O atual presidente, o pernambucano Carlos Siqueira, deve se reeleger. E pelo que o blogue apurou, negocia com Ciro Gomes e o presidente do PDT, Carlos Lupi, um acordo nacional para a disputa de 2018.
A ideia é que o o PSB apoie Ciro para presidente e indique um vice. E em contrapartida, o PDT apoiaria os candidatos do PSB em todos os estados onde há nomes fortes do partido. Entre eles, Paulo Câmara, em Pernambuco; Ricardo Coutinho, Paraíba; Rollemberg, Brasília e Renato Casagrande, Espírito Santo. Mas a lista é maior.
Esse acordo ainda depende, porém, dos movimentos de Alckmin. Mesmo com as prováveis defecções mais à direita que sofrerá em breve, o pragmatismo é grande na sigla socialista. Se Alckmin sinalizar com vantagens, Ciro que hoje vê um pé do PSB na sua canoa, ficará a ver navios.
Foto: Divulgação PDT