Moro, o bocó, e Bolsonaro, o malandro, uma história....

Moro é um bocó que foi levado a uma posição de justiceiro por uma casta econômica que queria derrotar Lula. Um tipo que escreve testo, assim mesmo, com S, nos agradecimentos da revisão de sua tese de pós-graduação

Jair Bolsonaro e Sergio Moro (Foto: Isaac Amorim/MJSP)Créditos: Presidência da República
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Bolsonaro é uma besta quadrada. Daquele tipo que não consegue tomar sorvetes de duas bolas sem ter que trocar de roupa depois. Um verdadeiro imbecil. Mas ao mesmo tempo é um malandro clássico. Conhece os atalhos. Sabe como lidar com os chefes de milícia, que já homenageou. E as Forças Armadas. E policiais. Moro, não. Moro é um bocó que foi levado a uma posição de justiceiro por uma casta econômica que queria derrotar Lula. Um tipo que escreve testo, assim mesmo, com S, nos agradecimentos da revisão de sua tese de pós-graduação. E que não sabe conjugar verbos básicos. Mas que de repente se tornou um herói, um gênio. O malandro e o bocó perceberam que podiam tomar o poder central do país e se tornaram sócios. O malandro virou presidente e o bocó aceitou ser ministro da Justiça pra ganhar uma cadeira no Supremo depois. Ou quem sabe se tornar sucessor do malandro. Deu ruim para o bocó, que foi descoberto fazendo malandragens. Ao que tudo indica, o malandro que não confia 100% no bocó, como já registrado, vai lhe dar um pé na bunda. Mas não sem antes garantir que os bocozentos, que vão fazer manifestações em defesa do seu ídolo, não fiquem bravos. É só uma questão de tempo, bocó.