O churrasco da morte de Bolsonaro é o carnaval dos genocidas

Você por acaso faria uma festa para celebrar qualquer coisa se uma parte da sua família morresse num acidente qualquer? Você convidaria mais gente para a festa ao saber que mais gente da sua família morreu?

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)
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Bolsonaro marcou um churrasco para comemorar as mortes pelo Coronavírus neste sábado no Alvorada. Não estou deturpando os fatos. Ou há outro motivo que possa levar um presidente da República a anunciar uma festa para 3 mil convidados quando seu Ministério da Saúde informa que quase 10 mil pessoas já foram vítimas (oficiais, porque a sub notificação é imensa) do Covid-19, sendo 751 pessoas nas últimas 24 horas?

Não há outra explicação para a festa que não seja a celebração dos resultados da sua política genocida.

Você por acaso faria uma festa para celebrar qualquer coisa se uma parte da sua família morresse num acidente qualquer? Você convidaria mais gente para a festa ao saber que mais gente da sua família morreu?

A vida do povo do seu país não parece importar ao presidente da República. Ele gosta de sangue. Ele parece se divertir ao ver covas abertas e corpos sendo jogados em buracos improvisados.

Vai ter churrasco amanhã pra celebrar o vírus. Mas não vai ter bebida, alertou o presidente.

Era pra 30 pessoas, mas como o número de mortos aumentou o presidente vai fazer a festa para 3 mil pessoas.

Enquanto isso uma parte dos brasileiros aplaude o presidente. O chama de mito. De messias. Como se suas atitudes fossem belas, humanas.

São pessoas que conversam com você via whatsapp, que mandam corações em fotos que você publica no instagram, que te visitavam nos finais de semana, mas são pessoas que têm as mãos sujas de sangue.

A festa de Bolsonaro é a festa desta turma. É o churrasco da morte. É o celebrar do crime da irresponsabilidade.

Se eles vão se contaminar? Se vão disseminar coronavírus um para o outro? Talvez. E eu quero mais é que se danem, pra não usar outro termo. Mas vai ter gente que vai ser contaminada por eles e que não merece este destino. Uma festa para celebrar a morte.

Um carnaval dos genocidas. Não é só culpa do Bolsonaro. É de quem faz a folia com ele.

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