NAB 2014: o futuro da TV no Brasil

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Las Vegas - Muitos conhecem a história do início da televisão no Brasil. O modelo que estruturou nossa indústria televisiva foi importado dos Estados Unidos e adaptado à realidade brasileira. Agora, quando a internet e os dispositivos móveis estão revolucionando o modo como as pessoas consomem os produtos televisivos, será possível que o modelo americano possa nos mostrar um caminho mais seguro a trilhar nessa fase transitória até que o futuro nos alcance? Sim, é possível. Foi o que se pode constatar na edição de 2014 do congresso da NAB (National Association of Broadcasters) em Las Vegas, Estados Unidos.

Em uma comparação simples, o mercado americano de televisão atualmente está enfrentando problemas que aqui no Brasil ainda estão se materializando e se mostram em um futuro não muito distante, mas mesmo assim, ainda no futuro. A internet de alta velocidade e os dispositivos móveis estão se popularizando no Brasil, mas ainda estão distantes dos números apresentados nos Estados Unidos e Grã-Bretanha e a monetização deste segmento por aqui é apenas uma pequena fração do que movimenta o mercado americano.

Porém, esta defasagem concede um tempo precioso ao mercado brasileiro de televisão para traçar estratégias de adaptação a este novo contexto.
Basicamente, o modelo americano de televisão se difere do brasileiro em três aspectos importantes: as emissoras americanas produzem apenas conteúdo jornalístico; há uma forte participação das emissoras locais na indústria televisiva e a atual e quase inexpressiva penetração do sistema aberto nos domicílios norte -americanos, restrito a 10% da população.

Estes três pontos são os que determinam as estratégias e o foco de cada mercado. No Brasil, as emissoras produzem quase que a totalidade do conteúdo exibido; a TV aberta ainda é de longe o veículo de maior penetração nos domicílios com índice de 98,6% e as emissoras locais e produtos independentes possuem pouca representatividade na grade total das emissoras. (ver quadro)

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