DIÁRIO DA CHINA

Meus preparativos para o início do programa para jornalistas estrangeiros em Beijing

Acionei a contagem regressiva para encerrar o período de quarentena e voar para a capital chinesa para começar, de verdade, minha experiência na China

Créditos: Acervo pessoal
Créditos: Bift - Academia Chinesa de Moda, uma das primeiras faculdades e universidades de moda do país
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Na próxima sexta-feira (29) encerro o período de quarentena em Chengdu e voo para Beijing, a capital da China. Lá, iniciarei a minha participação no programa de capacitação presencial no gigante asiático que é oferecido pelo Centro de Comunicação da Imprensa Internacional da China (CIPCC, na sigla em inglês), vinculado à Associação Chinesa de Diplomacia Pública.

A pessoa do CIPCC que vai me acompanhar durante a viagem já entrou em contato comigo pelo WeChat para se apresentar e mostrar a placa simpática e acolhedora com o meu nome e que ilustra este post. Uma gentileza oriental.

A expectativa é que essa experiência prossiga até novembro. O CIPCC arca com os custos de passagens internacionais de ida e volta e das visitas realizadas dentro da China. Também providencia minha hospedagem e me concede um subsídio para minha alimentação. Além de seguro de saúde com cobertura de eventuais despesas do tratamento da covid e seguro de vida contra acidentes.

Durante o programa, o CIPCC organiza palestras sobre a história do Partido Comunista da China (PCCh) e sobre a situação do país em áreas como desenvolvimento socioeconômico, diplomacia, cultura, ciência e tecnologia. 

Eu terei a oportunidade de assistir às coletivas de imprensa regulares concedidas pelo Ministério das Relações Exteriores, dialogar com órgãos governamentais, empresas e think tanks, realizar treinamento e estágio em jornalismo, cobrir grandes eventos nacionais e diplomáticos realizados no país e visitar províncias representativas.

Também tenho a chance de buscar pautas exclusivas que me interessam e, para isso, já iniciei o meu dever de casa. Um dos meus interesses é conhecer o Museu de Trajes Étnicos, do Instituto de Tecnologia da Moda de Beijing (Bift, da sigla em inglês). A instituição realiza um trabalho inovador na minha área de pesquisa independente, que é a moda. 

Academia Chinesa de Moda, uma das primeiras faculdades e universidades de moda do país

No Bift funciona a Academia Chinesa de Moda, uma das primeiras faculdades e universidades de moda do país. Foi criada para liderar o campo de pesquisa de moda, desenvolvimento do segmento de serviço dessa indústria, construir uma plataforma para intercâmbios e cooperação na área e estabelecer think tank de moda de alta qualidade.

Também funcionam no Bift o Laboratório Principal de Pesquisa e Desenvolvimento de Materiais de Vestuário de Pequim, a Academia Chinesa de Design de Estilo de Vida, a Academia Chinesa de Ciência e Tecnologia do Vestuário, o Centro de Pesquisa de Cultura e Indústria de Vestuário de Capital, Filosofia e Ciências Sociais de Pequim, o Centro de Transferência de Tecnologia de Vestuário de Pequim, entre outros. 

Estou contando as horas para conhecer meus colegas jornalistas latino-americanos que também participam do programa da CIPCC, o local em que vou morar, os lugares que vou visitar e o contato com essa cultura encantadora que é a chinesa. 

Conto com a companhia de vocês nessa jornada aqui no 'Diário da China'. 

Até amanhã!