TEMER, O FUNÂMBULO.

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o Jaburu caminha, ébrio, numa corda bamba. a batata dele tá assando.
no tabuleiro de xadrez - o único xadrez do mundo que não tem pião - o desenho da jogada é claro:
o rei está em xeque.
isso desde que a microfilmagem de um checão de um milhão de lascas veio a público.
e agora pouco importa se a Globo publica ou não publica. virou peça jurídica, o cheque é nominal, é uma espécie de batom na cueca.
um ministro do TSE já apontou os dois polegares para baixo, sinalizando a degola.
temer provará da máxima da sapientíssima perpétua: quem com ferro fere, com ferro será ferido.
as hienas já começam a sorrir à sua volta.
nelson jobim e fhc estão em silenciosa campanha. e mais uma vez a escolha do presidente não passará pelo crivo popular.
temer sairá de cena e um novo ator,  escolhido em eleição indireta, assumirá o planalto.
e o Brasil, assim, inventa mais um jabuti, a democracia sem povo.
E mais uma vez,  um governo dos velhos rabugentos e das velhas práticas predatórias, a gerontocracia.
o maior problema do Jaburu é que a sua perigosa prática de funambulismo pode levá-lo ao chão sem rede de proteção.
a capivara de temer é enorme, quando puxarem o tapete dele outras denúncias virão.
não terão pudor contra um homem sem poder.
os tempos de ocupação do planalto estão chegando ao fim, logo logo alguém joga a barraca e o colchete dele na praça dos três poderes.
oxalá o nosso mordomo do conde drácula acorde, hora dessas, ao lado de Cunha, numa cela fria, barba por fazer e cara de espanto, como um fantasma de si mesmo.
la maison est tombée.  
palavra da salvação.