MORO, MAIS UMA VEZ, PROTEGE CUNHA

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MORO, MAIS UMA VEZ, PROTEGE CUNHA.
 
o juiz sérgio moro, cuja batata já está assando - mirai no exemplo de barbosa - , mostrou mais uma vez que sua obsessão é Lula da Silva.
 
ele e somente ele.
 
moro, veloz como uma raposa ao avançar sobre qualquer pessoa próxima de Lula, demorou um ano para encontrar cláudia cruz em casa e quando o fez...
 
mandou um funcionário público, pago com grana minha, para lhe devolver os passaportes.
 
veja que mimo.
 
ela continua livre, leve e solta, com o zóião arregalado e comprando sapatos de 5 mil lascas.
 
num é de lascar?
 
houve um tempo em que cunha andava por aí frio e sorridente, fazendo negócios escusos às escâncaras - chegou a anunciar a construção de um shopping, na câmara, pra mulher dele bater perna e bater bolsa.
 
todos queriam andar na mesma calçada que ele.
 
talibânico, arauto das pautas-bomba, prometeu dinamitar e dinamitou o governo dilma.
 
só pela ameça ele já mereceu o honraria de herói da mídia; o que fez dele, automaticamente, um herói nacional.
 
faixas se multiplicavam nas ruas e nas redes: somos todos cunha.
 
meu cunhado cunhou nesse tempo, descunhou agora, depois da queda do gigante dos pés de barro.
 
depois de feito o jogo sujo do poder, de servir como uma marionete da grande mídia, cunha foi lançado à própria sorte.
 
hoje caminha curvado, cabisbaixo, lábios contritos, olhos semi cerrados, remoendo o passado que passou.
 
ao passar pelas ruas, agora, todos mudam de calçada. os que esbarram com ele passaram a agredi-lo.
 
primeiro verbalmente; depois, fisicamente.
 
persona non grata, ex-cunhas, ou descunhados - e progressistas em geral - ameaçam seguir o exemplo da moça que lhe deu umas sapatadas outro dia.
 
tudo indica que teria o mesmo fim que o Gaddaffi.
 
foi aí que moro percebeu que precisava defendê-lo da liberdade e, então, o prendeu.
 
pra ele a prisão não será o mesmo fardo que está sendo para dirceu; oxalá não tenhamos aí dois presos e duas medidas.
 
certeza que cláudia cruz poderá ir visitá-lo quando bem quiser e lhe levar talheres de prata e guardanapos de seda para ele comer as xepas que virão de algum restaurante gran fino.
 
não há o que comemorar, cunha voltou para a liberdade.
 
cunha-cadeiapalavras da salvação