06 de julho: Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Classe Trabalhadora

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"Lutas demonstram que modelo não corresponde às necessidades dos trabalhadores", afirma Jaime Amorim

Por: Por Luiz Felipe Albuquerque, Da Página do MST

02/07/2011

Os trabalhadores assentados e acampados organizados no MST participam das lutas do Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Classe Trabalhadora, marcado para quarta-fera (6/7), a partir de proposta a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A principal reivindicação é a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários. Entre outros pontos, estão defesa do trabalho decente e contra a terceirização, o fim do fator previdenciário, 10% do PIB brasileiro para a educação, alimentação saudável e Reforma Agrária.

“Essas lutas são importantes porque demonstram que o atual modelo não está correspondendo às necessidades dos trabalhadores. Cada vez mais propicia maior acumulação de riquezas nas mãos de poucos, principalmente de empresas estrangeiras e de multinacionais”, afirma Jaime Amorim, da Coordenação Nacional do MST.

A jornada pretende também abrir uma discussão sobre a alimentação do povo brasileiro, no contexto da crise alimentar e ambiental internacional. "Não basta produzir qualquer alimento, tem que produzir alimento saudável, tanto para os que produzem quanto para os que consomem", afirma o dirigente do MST.

Jaime faz uma análise dessa atividade e aponta a importância da unificação da luta da classe trabalhadora. “Precisamos recolocar em todos os espaços a questão da Reforma Agrária, que é importante para resolver os principais problemas que afetam o conjunto da população”, aponta.

Leia os principais trechos da entrevista da Página do MST com Jaime Amorim: http://www.mst.org.br/Lutas-demonstram-que-modelo-nao-corresponde-as-necessidades-dos-trabalhadores-afirma-Jaime-Amorim

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