2003, o Retorno: Obama autoriza uso de aviões-robôs armados, na Líbia

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Obama autoriza uso de aviões-robôs armados, na Líbia Cheryl Pellerin, Serviço de Imprensa das Forças Armadas dos EUA, Departamento da Defesa, Tradução: Vila Vudu* 21/4/2011

WASHINGTON – O presidente Barack Obama aprovou o uso de Predators, aviões-robôs armados, na Líbia, disse hoje à imprensa o secretário da Defesa Robert M. Gates.

“O presidente Obama disse que se temos capacidade bélica extrapotente, ele está disposto a usá-la” – disse Gates. “O presidente Obama acaba de aprovar o uso de Predators armados na Líbia.”

Aviões-robôs não tripulados já foram usados antes na Líbia “exclusivamente para serviços de inteligência, vigilância e reconhecimento” – disse o general James E. Cartwright da Marinha e vice-presidente do Conselho Superior do Estado-maior.

Dois aviões-robôs armados não tripulados, capazes de voar 24 horas por dia, e comandados à distância, já estão na Líbia, acrescentou o general. Os primeiros voos foram autorizados hoje, mas tiveram de ser cancelados por causa do mau tempo.

O caráter dos combates na Líbia mudou, disse Cartwright. As forças leais ao ditador Moammar Gadhafi, continuou o general, “escondem-se em áreas povoadas”, para não serem atingidos pela força aérea da OTAN.

Os Predators, que permitem tiros de maior precisão “estão aliando sua capacidade de voar em menores altitudes e, portanto, sua maior capacidade de visão, sobretudo porque os alvos já começam a encontrar posições de defesa”, disse Cartwright.

Esse tipo de arma, acrescentou o general, é particularmente indicada para atacar áreas urbanas, nas quais o bombardeio tradicional pode causar danos colaterais mais extensivos.

“É ação bem limitada”, disse Gates. Acrescentou que o presidente Obama foi claro: disse que o papel dos EUA seria bem claramente definido.

Obama defininiu o papel dos EUA na Líbia como limitado, porque “de todos nossos amigos e aliados, os EUA somos sempre os mais exigidos” – disse Gates.

“Temos cerca de 100 mil soldados no Afeganistão, ainda temos 50 mil soldados no Iraque e 19 navios, com 18 mil soldados ainda trabalham em operações humanitárias no Japão” – disse o secretário Gates.

O presidente Obama aceitou que os EUA se engajem no esforço internacional contra o governo da Líbia, disse Gates, por causa “da preocupação de que Gadhafi consiga desestabilizar as ainda frágeis revoluções democráticas na Tunísia e no Egito. “E temos também de evitar uma catástrofe humanitária”.

O presidente foi muito claro, disse o secretário; insistiu em lembrar que o papel principal na Líbia foi entregue a aliados e amigos dos EUA, mas que, se os EUA podemos acrescentar nossa modesta contribuição com os Predators armados, nós a acrescentaremos.” ____________________________________________________________ Entreouvido na Vila Vudu, hoje cedo: “Mas... E cadê o jornalismo brasileiro?! Pra saber das coisas, temos de ler o jornal do Departamento de Defesa dos EUA?! Viva a Internet, né-não?! Cadê o jornalismo brasileiro?!

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