"Alckmin, seu inferno, o metrô está mais quente que rosca de padaria"

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Ontem vivi um périplo em três linhas do metrô, mas nada se compara ao 'inferno' da linha vermelha.

Na linha amarela escadas rolantes paradas, na vermelha o trem sem ar condicionado ficou longo tempo parado a ponto de eu conseguir gravar dois vídeos longos de uma moçada divertida, bem-humorada e criativa, mas nem por isso menos crítica às condições subumanas a que somos submetidos todos os dias pelo governo de São Paulo acusado de desviar 1 bilhão de recursos públicos em propinas no escândalo da Aston e Siemens.

Abaixo as fotos feitas na linha amarela e vermelha. Como já estava exaurida de tanto calor e aperto, atrasada da longa parada na linha vermelha,  acabei registrando a linha azul no entroncamento da Sé.

Trem vem e trem vai cheios de gente e a espera vai aumentando Vários trens passaram lotados sem que desse para embarcar. E depois que consegui ir feito lata de sardinha e num vagão mais quente de que rosca de padaria como diz o rapaz no vídeo ficamos um tempão parados no túnel da estação Anhangabaú. Além de vários andares do piso da rua até o embarque as escadas rolantes paradas na linha amarela.

Preste atenção #nãovaiterAlckmin! O povo de São Paulo cansou de ser tratado como 'safados', "vândalos, quando os safados e vândalos não pegam metrô, ao contrário, enriquecem com dinheiro público e torna nossas vidas um verdadeiro "inferno" como diz o bem-humorado jovem da Zona Leste.

Sobre pane no Metrô, secretário diz que 'safados' não podem fazer o que querem

Por: Jurandir Fernandes afirmou ainda não saber se equipamentos de emergência são para uso do público Por: Caio do Valle - O Estado de S. Paulo 12/02/ 2014 | 16h 58

SÃO PAULO - O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou nesta quarta-feira, 12, que "não sabe" se os botões de emergência localizados nas plataformas das estações do Metrô de São Paulo são para uso do público. Esses dispositivos, segundo ele, foram os responsáveis por paralisar o sistema no último dia 4, provocando caos na Linha 3-Vermelha. O dirigente também criticou o uso dos botões pelos passageiros e falou que não é pelo fato de estarem visíveis "que qualquer safado pode fazer o que quer". Os botões ficam nas plataformas das estações.

Caos na Estação Palmeiras-Barra Funda durante a paralisação - Tiago Queiroz/Estadão Tiago Queiroz/Estadão

Caos na Estação Palmeiras-Barra Funda durante a paralisação

As declarações foram feitas por Fernandes após a inauguração da Estação Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lilás, na zona sul da capital paulista. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) o acompanhou no evento.

"No dia do evento (paralisação do Metrô), foram acionados três botões de plataforma num intervalo de 15 ou 16 minutos, nas Estações Marechal (Deodoro), Anhangabaú e Santa Cecília. Há indícios de que alguma coisa aconteceu ali. Nem mesmo os que usam o Metrô normalmente, como eu e vocês, sabem da existência desses botões", disse Fernandes. O dirigente declarou que os botões são ligados à gerência de segurança da empresa, controlada pelo governo do Estado.

Ainda de acordo com ele, orientações da polícia sugerem uma posição melhor para os botões de emergência das plataformas, para que eles sejam somente conhecidos e acessados pela equipe de segurança do Metrô.

Indagado sobre a facilidade de se encontrar esses botões atualmente - e que isso poderia induzir os passageiros a achar que podem usá-los -, Fernandes disse: "Ninguém falou que é difícil (localizar esses botões). Mas não é pelo fato de ser difícil ou fácil que qualquer safado pode fazer o que quer, não é verdade? Se é fácil, então dá direito de o cara fazer uma malandragem? Não é isso."

O secretário foi perguntado se, afinal, os botões eram para uso do público em geral. "Não sei. Você já usou, alguém já usou? Não!", respondeu à imprensa.

Aprendizado. Jurandir Fernandes ainda afirmou que o Metrô está "aprendendo" sobre o uso adequado dos botões e que há diversos modelos do aparelho instalados nas linhas da rede. Um deles tem uma tampa de metal que, segundo o secretário, dificulta o seu acionamento.

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