ATO FALHO DA CASA GRANDE versão Academia Universitária. As Sheherazades estão dão cria em todos ambientes

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Existem Sheherazades brotando na Academia.

Que vergonha alheia sinto de professores universitários e até de reitor de uma universidade federal expressarem tanto preconceito.

Não seria o caso do MEC tomar medidas cabíveis em relação a este reitor? Afinal o que é um reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) ficar de piadinha com uma desocupada preconceituosa no Facebook?

E este senhor que foi exposto, uma foto foi tirada sem sua autorização e publicada numa rede com mais de 2 bilhões de pessoas, pode fazer o quê em relação a esta desocupada preconceituosa?

Por Preto Zezé* em seu Facebook

ATO FALHO DA CASA GRANDE! O interessante de ver a Casa Grande externando seu incômodo no convívio com a Senzala, em espaços antes segregados, feitos para excluir a gente mais simples, é que revela quem nós somos!

A professora , mesmo pedindo desculpas, revela o que parte de nossa sociedade sente e pratica. Isso é terapeuticamente bacana, pois só se pode tratar de uma patologia social (racismo e discriminação) se assumirmos, como fez a 'culta' professora e o 'instruído' reitor e seus amigos acadêmicos.

E os amigos e amigas que vêm falar que incentivamos o ódio de classe? Cadê vocês? É bom saber que existe e temos que superá-lo.

Gente, o grande e interessante fenômeno do acesso a bens e serviços por parte dos pobres, é que ele vai revelar o quanto e de que forma o racismo e a discriminação operam e em que espaços operam e quais são seus operadores(as).

Quantos mais a economia possibilitar que os pobres, em sua maioria formada por negros, acessem espaços antes restritivos somente a brancos de classe média alta, mais ficará claro o problema que temos nascido de uma sociedade desigual e apartada!

Como sou sempre otimista e propositivo, sugiro o projeto social para a classe média: (aproveito para parafrasear o conterrâneo BELCHIOR, por indicação de um amigo assistente social), o nome do programa social seria : sem medo de pobre no avião!

Quem sabe depois disso, sem recalque, trauma ou paranóia, a classe média possa cantar para os pobres: "que eu segurei, pela primeira vez na sua mão!"

 ?#?racismoabrasilera ?#?afavelachegou? #?aeromocaporfavorumacerveja? ?#?comissarioafavelatanaarea? ?#?éporqueasenhoranuncapegou1onibusnavida? #?temancalassemerdia? ?#?creditaaiminhamilhagem? ?#?meudinheiroéigualaoseu?

Professores universitários ironizam foto de passageiro em aeroporto Por: Ana Carolina Pinto, EXTRA

Post de professora da PUC-Rio gerou polêmica no Facebook: preconceito? Post de professora da PUC-Rio gerou polêmica no Facebook: preconceito? Foto: Reprodução/Facebook

A professora universitária Rosa Marina Meyer está no meio de uma polêmica, após um comentário no Facebook. Rosa Marina, que ocupa o cargo de diretora da Coordenação Central de Cooperação Internacional da PUC Rio, publicou uma imagem em seu perfil, onde aparece um homem lanchando antes do embarque no Aeroporto Santos Dumont. Na legenda, uma pergunta irônica: “aeroporto ou rodoviária?”.

Entre os comentários no perfil pessoal da professora, está a do reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Luiz Pedro Jutuca. “O ‘glamour’ foi pro espaço”, escreveu o também doutor em Matemática, ao que Rosa responde: “Para glamour falta muito! Está mais para estiva!”.

Logo abaixo, a professora de Português para Estrangeiros completa: “O pior é que o Mr. Rodoviária está no meu voo! Ao menos, não do meu lado! Ufa!”. Outra professora da PUC-Rio, também de Letras, Daniela T. Vargas, também comenta: “O pior é quando esse tipo de passageiro senta exatamente do seu lado e fica roçando o braço peludo no seu, porque - claro - não respeita (ou não cabe) nos limites do assento”.

No perfil da personagem Dilma Bolada, os internautas acusam os professores de preconceito No perfil da personagem Dilma Bolada, os internautas acusam os professores de preconceito Foto: Reprodução/Facebook

 A conversa foi compartilhada e chegou até a página da personagem Dilma Bolada, onde já teve mais de seis mil e duzentas curtidas e mais de mil compartilhamentos. Para os internautas, os comentários foram preconceituosos.

“Deve ser do tipo que acha certo acorrentar bandido pelado em poste.”, postou Caio Costa. Outro seguidor da página de humor, Marcus Vinícus, também se indignou: “Que mania feia de julgar o próximo por sua aparência ... conheço tanta gente que tem bala na agulha e anda de chinelo e calção. Sabe pq ? Pq o dinheiro não subiu a cabeça, não o faz achar que é melhor que ninguém .... Lamentável ...”.

No início da noite desta quinta-feira, a professora Rosa Marina se desculpou publicamente em seu perfil na rede social.

"Sabedora do desconforto que posso ter criado com um post meu publicado ontem à noite, peço desculpas à pessoa retratada e a todos os que porventura tenham se sentido atingidos ou ofendidos pelo meu comentário. Absolutamente não foi essa a minha intenção."

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