Do FBI: O retorno da cantilena- corte dos gastos públicos

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Recomeça a cantilena do corte nos gastos públicos Por: Augusto da Fonseca em seu blog

Raul Velloso: especialista demo-tucano no tema de uma nota só

O jornal O Globo de hoje (16/11/10) recomeça a cantilena do corte nos gastos públicos.

Sempre que o assunto é esse, o jornal traz o “especialista demo-tucano” Raul Velloso, que foi secretário de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento no desgoverno Collor.

Raul Velloso, como todos sabem, é especialista em falar sempre a mesma coisa – corte nos gastos públicos -, quando é contra o Lula, a Dilma ou o PT.

Na opinião do Velloso, corte nos gastos públicos = corte nos gastos sociais (aposentadorias, bolsa-família e assistência social). Ou seja, corte nos gastos públicos = estado mínimo.

Veja bem, não tenho nada contra quem defende a proposta de estado mínimo. Esta chegou a ser vitoriosa – portanto, hegemônica – durante os governos Collor, Itamar e FHC.

A proposta de estado mínimo foi vitoriosa, mas o país ficou arrasado! Por isso, a maioria dos brasileiros e brasileiras vêm rejeitando-a, em todas as eleições presidenciais, desde 2002.

A proposta do PT, do Lula, e agora da Dilma, é a de um estado do bem-estar social eficiente com o binômio “desenvolvimento e inclusão social”, como farol, e uma máquina pública que faz o que é certo e o que é necessário fazer para garantir esses objetivos estratégicos. Logo, por essa proposta, tem que aumentar gastos públicos!

Para o PT, Lula e Dilma, o que eles chamam de gasto público é na verdade investimento social, para garantir o desenvolvimento com inclusão social.

Essa proposta teve a aprovação, nas urnas, de 57% dos eleitores brasileiros. A Dilma recebeu autorização para continuar implementando essa proposta. Fim de papo Globo e Raul!

O que me deixa mais chateado e intolerante é constatar que quando o Serra propôs salário-mínimo de R% 600,00 e 10% de aumento para os aposentados, tanto O Globo como o “especialista demo-tucano” Raul Velloso, se omitiram criminosamente em fazer uma crítica contudente ao mancebo.

O Serra aprontou nos gastos públicos do desgoverno de São Paulo e o Alckmin vai fazer o mesmo, porque quer ser o próximo candidato a presidente da república pelo PSDB (o Aécio poderá ser tb, mas por outro partido). (clique aqui e leia nosso post sobre a avaliação do Alckmin sobre o desgoverno Serra).

Então, na qualidade de cidadão hiper-crítico da imprensa brasileira, exijo que O Globo e o Raul Velloso digam, com todas as letras, que o Serra iria quebrar o país se tivesse ganhado as eleições.

Enquanto isso não acontecer, proponho o boicote às opiniões dos “especialistas demo-tucanos” do Globo, bem como aos seus editoriais fajutos.