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Agrobrasília debate a comunicação no agronegócio

Do SRB

20/05/2011 Conferência apontou desafios e oportunidades para jornalistas que cobrem o agronegócio. Criação de uma Associação Nacional de Jornalistas do Agronegócio foi apontada como sugestão para fortalecer a área

Da Redação *

Gerar informações para o campo. Esta foi a tônica dos discursos dos participantes da I Conferência Agricultura e Comunicação, realizada durante a Agrobrasília. “O jornalista tem que visitar o campo, conhecer para fornecer informações de qualidade. A agricultura se encaixa em todos os segmentos da sociedade. A mídia tem que dedicar um espaço diário para o campo”, afirmou Roberto Rodrigues, ex- ministro de agricultura, palestrante do evento.

Além da palestra de Rodrigues, o público presente ao evento teve a oportunidade de conhecer as exitosas experiências da Associação de Jornalistas do Agronegócio do Paraná (AJAP) e do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM).

Samuel Zanello Milléo Filho, jornalista e fundador da AJAP, apresentou a força do agronegócio no Estado do Paraná e explicou a importância estratégica da Associação para fortalecer o trabalho do jornalista que trabalha com o agronegócio. “Promovemos seminários, cursos. Estimulamos os jornalistas a cobrirem o agronegócio”, explicou.

Já Cristiano Vital Lima, diretor de marketing do GRPCOM, apresentou a estrutura do Grupo dedicada exclusivamente à cobertura do agronegócio. “Temos jornalistas especializados em agronegócio, o que qualifica e muito nossa informação, que é vendida para todo o mundo”.

Sob o comando da jornalista Renata Gonzaga, repórter do programa Globo Rural, da TV Globo, deu-se início ao ciclo de perguntas e respostas entre platéia e palestrantes. No debate, a ideia de se criar uma Associação Nacional de Jornalistas do Agronegócio ganhou força. “É uma iniciativa interessante que deve ser mais trabalhada. Criar associações estaduais seria o primeiro passo para concretizar o estabelecimento de uma associação nacional’, disse Roberto Rodrigues. Renata lembrou a importância de aproximar a academia. “Seria interessante estimular as universidades a criarem cursos voltados para o setor, isso chamaria atenção dos jornalistas e dos meios de comunicação”, afirmou.

Para o representante do IICA no Brasil, Manuel Otero, o evento teve saldo positivo. “Conhecemos experiências de sucesso. Essas idéias têm que ter continuidade agora. A mídia precisa perceber que é necessário dedicar um espaço maior ao campo. O que acontece no campo repercute no urbano, por isso, a importância da cobertura da mídia”, explicou.

* As informações são do Instituto Interamericano de Cooperación para la Agricultura.

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