Folha tucana esconde que CESP tem como maior acionista o governo tucano de SP que não quer baixar preço da energia elétrica para paulistas

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Paulo Skaf na propaganda da TV poderia deixar claro que a empresa que está impedindo que a energia fique mais barata para consumidores, indústria e comércio é uma estatal paulista e como tal tem como principal acionista o governo de São Paulo, que está em mãos tucanas.

Paulo Skaf com todas as letras poderia dizer: é conversa pra boi dormir o discurso dos tucanos em defesa da industrialização, já que para as indústrias a redução no preço da conta de luz chega a redução de 30%!!!! Os tucanos só defendem interesses de rentistas, daqueles que não produzem e que só querem lucrar com especulação na bolsa, com aumentos de juros, enfim com o mercado financeiro.

Já a Folha, poderia  fazer um mínimo de jornalismo e dar nome aos bois: o governo federal, administrado pelo PT, aquele partido que a Folha e boa parte da mídia venal não cansam de repetir que é 'incompetente' e 'corrupto' retirou TODOS OS IMPOSTOS  FEDERAIS DA CONTA DE LUZ.  E mais uma vez os tucanos como Serra fez em 2008 em plena crise que aumentou impostos no estado quando Lula reduziu vários impostos federais!!!!!

Seria muito bom que os empresários deste país, particularmente de São Paulo, aqueles que de fato querem produzir se dessem conta disso. Seria muito bom que os paulistas percebessem que há alguns acertos no governo Dilma que não ganham maior dimensão porque em São Paulo ocorre ações como esta, em favor de acionistas e não em favor dos cidadãos de São Paulo. Seria bom que os paulistas se lembrarem dos inúmeros 'apagões' que vivemos em dia de chuva porque o governo tucano não fiscaliza como deve fiscalizar as cias energéticas já privatizadas que não investem em ampliação da rede elétrica.

Só espero que o governo federal faça o que está em seu direito, reestatize essas empresas incompetentes que nem em São Paulo levaram energia para sua população, parcela desta precisou inclusive do Luz pra Todos, programa federal do governo Lula pra que os pobres chegassem ao século XX com um monofásico em casa.

PS. O Estadão não escondeu que a CESP é uma estatal paulista.

Cesp recusa renovação e limita plano de Dilma para baratear luz SP julgou que acordo era inviável em 3 usinas; com isso, redução da energia pode não chegar a 20% Eletrobras, de controle estatal, aderiu a proposta do governo; ações da companhia paulista subiram 8,9% AGNALDO BRITO, TATIANA FREITAS E RENATA AGOSTINI, DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA, Folha

Uma decisão da Companhia Energética de São Paulo colocou ontem o primeiro obstáculo nos planos do governo federal de reduzir em 20% na média o custo da energia elétrica no país.

Para baratear a luz, a presidente Dilma tem dois instrumentos. O primeiro, já usado, foi retirar encargos federais da conta de luz. O segundo não depende dela: convencer as empresas do setor a baixar seus custos, em troca de renovar as concessões que terminariam nos próximos anos. Ou seja, elas faturariam menos, mas ganhariam o direito de explorar a companhia por mais tempo. O prazo para que as empresas aceitem termina hoje. No entanto, a Cesp considerou economicamente inviável aceitar a proposta no caso de três usinas que, juntas, somam 25% da energia em questão. Sem elas, a previsão de analistas é que a redução de tarifa não passe de 18%.

A decisão da Cesp jogou água na já esperada adesão da Eletrobras, que responde por quase 70% das renovações. Mais da metade das ações do grupo são da União.

Exatamente por isso, minoritários pediram que a União fosse impedida de votar. Segundo eles, interesses do governo suplantariam os de acionistas: a renovação reduz o faturamento futuro das empresas, derrubando o preço dos papéis e os dividendos pagos (uma vez que eles dependem dos lucros).

Ontem, por exemplo, as ações da Cesp, que haviam caído 37% desde o plano de corte de tarifas, subiram 8,9%. As ações da Eletrobras já caíram quase à metade desde o anúncio pela MP e ficaram estáveis.

Além de Cesp e Eletrobras, a Cemig é relevante para que os planos do governo se cumpram. A empresa deve decidir hoje se adere à renovação.

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