Guia para ser ex-esquerdista do Emir, direto para o "Cabelo"; e outros imprensaleiros, ahahahahahaa

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Emir, no texto a seguir, elabora um guia para os "Cabelos" que lotam as redações da grande imprensa. Depois de ler o guia, não perca os comentários engraçados dirigidos ao Cabelo da vez, este, além de defender seus patrões nas redações, é um dos signatários- mor do Manifesto contra as cotas 08/11/2006

Guia para ser ex-esquerdista

Servem para quem aceitou as famosas “propostas irrecusáveis” e assumiu cargos de chefia em grandes publicações da mídia monopolista ou em alguma grande empresa privada, que exigem silêncio ou declarações adaptadas aos interesses dos “patrões” (esquecendo-se de que não existem “propostas irrecusáveis” mas sim espinhas dorsais excessivamente flexíveis).

Não seriam casos isolados, afinal as redações desses órgãos da mídia privada estão apinhados de ex-comunistas, ex-trotskistas, ex-esquerdistas em geral, “arrependidos” ou simplesmente “convertidos” e que passam a vida inteira – como certos “intelectuais” das universidades, que ganham em troca amplos espaços na grande imprensa – a dizer que já não são o que foram, “limpando-se” aos olhos da burguesia dos seus “pecadilhos de juventude”.

Indispensável a referência a que “se é imbecil aos 20 se não se é radical, se é imbecil aos 40 se ainda se continua a sê-lo”, ou alguma alusão como passar “de incendiário aos 20 a bombeiro aos 40”, deixando no ar a afirmação de que se teve uma juventude agitada antes de chegar à idade da razão.

Um bom começo pode ser dizer que “o socialismo fracassou”, que “está decepcionado com a esquerda”, “que são todos iguais”. Já estará em condições de dizer que “não existe mais esquerda e direita”, que alguns que se dizem de esquerda na verdade são uma “nova direita”, são piores que a direita e que é melhor então ficar eqüidistante. Do ceticismo se passa fácil ao cinismo de “votar na direita assumida” para derrotar a “direita disfarçada”.

Outra via é criticar veementemente Stalin, depois de dizer que ele foi igual a Hitler – “os dois totalitarismos” –, afirmar que ele apenas aplicou as idéias de Lênin, para finalmente dizer que as origens do “totalitarismo” já estavam na obra de Marx. Dizer que Weber tem mais capacidade explicativa do que Marx, que Raymond Aron tinha razão contra Sartre. Que o marxismo é redutivo, só leva em conta a economia, que seu reducionismo é a base do “totalitarismo” soviético. Que não deixa lugar para a “subjetividade”, que reduz tudo à contradição capital–trabalho sem levar em conta as “novas subjetividades”, advindas das contradições de gênero, de etnia, do meio ambiente etc.

Não falar de Fidel sem fazer preceder seu nome com um “ditador” e chamá-lo de Castro em vez de Fidel. Desqualificar Hugo Chávez como “populista” e, ao mesmo tempo, como “nacionalista”, dando a este a conotação de “fanatismo”, “fundamentalismo”. Concentrar a atenção na América Latina sobre a Bolívia e a Venezuela como países “problemáticos”, “instáveis”, sem fazer nenhuma menção à Colômbia. Sempre que falar da extensão da democracia no continente, acrescentar “exceto Cuba”. Nunca falar do bloqueio norte-americano a Cuba, mas sempre da “transição” – deixando sempre supor que transitariam em algum momento para “democracias” como as que andam por aqui.

Dizer que a América Latina “não existe”, são países sem unidade interna – mencionar “cucarachos”, de forma bem depreciativa. Que nossa política externa tem de olhar para o alto, relacionar-se com as grandes potências e tratar de ser uma delas, em lugar de ficar convivendo com os paises da região e os do sul do mundo – África do Sul, Índia, China etc.

Pronunciar-se contra as cotas nas universidades, dizendo que introduzem o racismo numa sociedade organizada em torno da “democracia racial” – uma citação de Gilberto Freire e o silêncio sobre Florestan Fernandes são bem-vindos –, que o mais importante é a igualdade diante da lei e a melhoria gradual do ensino básico e médio para que todos tenham finalmente – vai saber quando, mas é preciso ter paciência – acesso às universidades públicas. Dizer, sempre, que o principal problema do Brasil e do mundo é a educação. Que empregos há, possibilidades existem, mas falta qualificação da mão-de-obra. Que o principal não são os direitos, mas as oportunidades – falar da sociedade norte-americana como a mais “aberta”.

Desqualificar sempre o Estado, como ineficaz, burocrático, corrupto e corruptor, em contraposição à “economia privada”, ao “mercado”, com seu dinamismo, sua capacidade de inovação tecnológica. Exaltar as privatizações da telefonia – “antes ninguém podia ter telefone, agora qualquer pobre diabo na rua anda falando em celular” – e da Vale do Rio Doce, calar sobre o sucesso da Petrobras ou afirmar ainda: “imagine se tivesse se tornado Petrobrax, como estaria melhor!”.

Em suma, há tantos motivos para quem tiver decidido deixar de ser de esquerda – bastaria o “farinha pouca, meu pirão primeiro” – e buscar ganhar a vida de costas pro mundo e pra sua própria biografia. O “mercado” retribui generosamente os que renegam os princípios em que um dia acreditaram.

Mas muito mais fácil é continuar a ser de esquerda. Nem são necessários pretextos, bastam as razões sobre o que é este mundo e o que pode ser o outro mundo possível.

Postado por Emir Sader às 15:36 ************* Comentários aos "Cabelos" da vida e aos imprensaleiros Não vou cansá-los com a saraivada de todos os leitores, mas digo que lê-los desopila o fígado para quem tiver paciência pode ir direto à fonte.

Alberto G. Martins , São Paulo-SP - Geólogo Enviado em 10/11/2006 às 10:37:32 AM Texto simplista, estreito, desrespeitoso. Para o Demétrio, que assinou um manifesto de apoio ao picolé de chuchu, a eleição continua. O libelu está endireitando tanto que vai acabar caindo do planeta. Sabujo hoje da grande mídia e seus correlatos. Sempre crítico do PT, acho uma indigência intelectual colocar todo o exame da mídia no mesmo saco petista. Concordo com você num ponto: a miséria intelectual realmente se alastrou pelo país... Se alguns se embriagam pelas delícias dos palácios, você é um dos puros em pleno gozo pelo poder midiático. Só isso explica seu texto: afagar sua nova gente. Ser aceito pelo papai, como o filho travesso que volta pra casa. dioniso artuffo , campo grande-MS - professor Enviado em 10/11/2006 às 10:30:11 AM Caríssimo Demétrio, agora viraste defensor público do sr. Dines e do jornalismo "independente". Acusa os que criticam o sr. Dines de acusadores. Que metodologia estranha a tua; confundes crítica com acusação. Confundes um espaço público aberto ao debate com um tribunal inquisitorial. Quando leio que nomeias "independente" um certo jornalismo, um leve sorriso estampa-se em meus lábios. Pode ser que o sr. Dines não tenha mudado (isso é muito estranho), mas tu, Demetrius, como tu mudaste. Cada dia q Ivan Bento , Criciúma-SC - Analista de Sistemas Enviado em 10/11/2006 às 10:17:45 AM Acho que o Sr. Demétrio vive num mundo paralelo. Lola Aronovich , Florianópolis-SC - doutoranda em literatura Enviado em 10/11/2006 às 10:15:45 AM Dines, num de seus rábidos artigos contra seus comentaristas, disse ser a favor da diversidade. Eu também sou. Acho que a maior parte das pessoas que escreve aqui também. E aí vc sugere, Demétrio, que todos os professores universitários são marxistas martelando a cabecinha vazia de seus alunos para que odeiem a imprensa "livre" (só entre aspas mesmo). Ué, quais professores universitários? A julgar pelos professores que escrevem no Estadão, por exemplo, a academia só conta com professores de direita. Ou vc acha que se tivesse um pensamento um pouquinho diferente da linha editorial do Estadão teria descolado um espaço na página 2? Aliás, é uma maravilha essa diversidade que a gente vê na grande imprensa. Um poço de democracia... Francisco Carlos Balthazar , Criciúma-SC - advogado Enviado em 10/11/2006 às 9:33:57 AM Vejam só quem vem em "socorro" do Sr. Dines... Demétrio Magnoli, o Cabelo, da velha Libelu dos tempos da ditadura! Grande orador, que botava fogo nas plenárias no início dos anos 80, com seu esquerdismo infantil, a cara cheia de espinhas e o cabelo cheio de banha... E que teoria, em? Não fosse ele e nada teriamos entendido do que se passou por aqui! Muito obrigado, Cabelo! Se tu não tivesse vindo aqui salvar o Dines jamais teriamos entendido o fenômeno sociológico que parimos! Mas te dou um conselho! Continua tua luta, [ ] que não demorará muito e serás admitido oficialmente como comentarista político/sociológico, primeiro da Globo News e logo em seguida, triunfante, do Jornal da Globo e do Jornal Nacional, ao lado daqueles belos casais de apresentadores, fazendo parzinho com o Jabor! Então terás atingido o ápice de tua carreira... Boa sorte Sirio Possenti , Campinas-SP - Porf. Univ. Enviado em 10/11/2006 às 9:25:56 AM Sr. Demétrio: Seu texto tem falhas factuais insuportáveis e contém uma seleção de palavras que não engana ninguém. Exemplos: a) quem imaginou algum dia que o Dines tenha sido petista? Só se foi o senhor, porque ele é tucano antes mesmo de o PSDB existir; não precisa ser psiacanalista para comprender as hesistação dele (ao vico) quando noticia fracassos "serristas" e quejandos; b) ninguém discute liberdade de opinião no jornalismo (mesmo que o repórter escreva uma coisa e seu chefe publique outra): a discussão aqui tem sido sobre fatos sonegados ou torcidos. FATOS, repito. O senhor dribla a obrigação da imprensa de noticiar FATOS escondido atrás da palavra "relevância" - a imprensa livre só publicao que acha relevante, ah, ah,a h; c) o senhor escolhe a palavra "independente" para caracterizar a imprensa de oposição; chame de imprensa de oposição, numa boa; não disfarce com eufemismos. Releia seu texto na passagem em que consegue falar de FATOS e verá quem sofre de indigência intelectual. Henrique Jordano , Florianópolis-SC - Engenheiro Mecânico Enviado em 10/11/2006 às 9:00:11 AM Só de ler o nome do autor do texto já penso que não vem boa coisa. Ontem comecei a ler o livro "A história das Guerras", a qual tem introdução de Demétrio. Alguém que acredita que os EUA são guardiões da liberdade não merece meu crédito. É de rir aquilo!! "Nas faculdades, professores ensinaram que a mídia é um instrumento de dominação de classe" E não é no Brasil??? O brasileiro comum chega em casa cansado, 8h vai assistir JN e depois vê sua novela preferida (que nunca perde, é doutrinadinho, muito mais fácil que ler um livro). Aceita tudo o que houve e continuará um Homer Simpson (como disse o bonner) pelo resto da vida..esse país é uma piada..em nenhum lugar do mundo uma rede de televisão é tão presente na vida das pessoas. Na propaganda vem aquela "cultura, a gente vê por aqui"..por aqui onde??? eu nunca vi!! Rodrigo Jorge , São Paulo-SP - jornalista frustrado Enviado em 10/11/2006 às 8:56:05 AM Há jornalistas e colunistas decentes, mas estes precisam ser procurados com lupas nos jornais e revistas. Elio Gaspari não emite apenas sua opinião sobre a política. Ele relembra e compara fatos da história do país e dos personagens envolvidos na questão, apresenta números, analisa condutas e cobra resultados de acontecidos graves que foram parar debaixo do tapete. E não importa o partido, a turba ideológica, o grau de intelectualidade. Gaspari é um dos poucos jornalistas sérios deste país. Que seja um exemplo. Agora, vc, Demétrio, já ouivi vc chamar os ministros do governo Lula de "corja". Jolgamento grosseiro está longe de ser considerado intelectualidade avançada. Quando há muita raiva na opinião eu desconfio e deixo de ler. Raiva atrai desequilíbtio intelecutal. Leia mais Gaspari. Miguel do Rosario , Rio de Janeiro-RJ - Jornalista Enviado em 10/11/2006 às 8:51:37 AM Estou no estrangeiro, com acesso limitado a internet, por isso sem condições de escrever um artigo para contrapor a este de Demetrio. Posso adiantar que é muito signifativo que um petefobico como demetrio, novo xodozinho de globo e estadao, entre nessa briga. falta agora o mainardi e o azevedo para formar o trio parada dura encarregado de desempenhar o papel de leao-de-chacara deste novo dines. Esse artigo de Demetrio é fraco, cheio de clichês qnti-petistas, a começar do dogma nazista de que qualquer posicionamento critico é coisa de petistas. Eh um comportamento preconceituoso, que insulta os leitores, alem de constituir uma nitida postura anti-republicana, pois desqualifica, de maneira a priori e generalizada, uma opçao partidario legitima, constitucional, legal, brasileira e saudavel. Alem do mais, os analistas politicos, em vez de comemorarem o espirito civico que leva milhares de cidadaos a manifestarem suas ideias, de forma clara, racional e transparente, usando muitas vezes de fina ironia e sofisticado humor, e sem os vicios de pensamento dos intelectuais e jornalistas de sempre, resolveram criminiza-los. A liberdade de opiniao esta sendo criminalizada. Nos leitores estamos sendo insultados. E por que? Por que temos opinioes e somos firmes? Respeito eh bom e gostamos senhor Demetrio. Ja lhe conhecemos muito bem as orelhas para saber que você não é a vovozinha... Salvador Rocha , São Paulo-SP - Ator Enviado em 10/11/2006 às 8:11:26 AM Sr. Demétrio, com a licença do sr. Nivardo de Fortaleza vou utilizar a introdução dele no início do meu comentário: "Alberto Dines não precisa de uma defesa armada com estiletes e canivetes". Vou além, o seu post teve a mesma veemência de um pitbul defendendo seu território. Os qualificativos que o senhor utiliza para denominar os comentaristas deste blog são uma afronta, pois, trocando em miúdos, o senhor chama a todos de loucos, burrros e ignorantes. Nós e o senhor somos frontalmente divergentes, não falamos o mesmo idioma. Para o senhor o jornalismo exercido por todos os meios sem exceção é pautado pelo critério factual, pela relevância do momento. Devo colocar um espelho na sua frente para que o senhor perceba que quem está criando um cenário ilusório é o senhor, pois uma coisa é explicitar aquilo que deveria ser o jornalismo ideal, outra coisa bem diferente é percebermos a realidade contemporânea com manifestações tendenciosas com o claro intuito de se fazer a troca de turno no poder à revelia dos fatos. O senhor deve convir que o tempo em que a mídia atuava como professor cuspindo conceitos para seu público está acabando. Éramos obrigados a ler, ouvir e ver a notícia sem parâmetros para avaliarmos a sua credibilidade. Hoje a internet nos dá ferramentas informativas para concordarmos ou discordarmos. O que percebo é que parte da mídia está tendo uma atitude reacionária. Paulo Fernandes , Barcelona-IN - Jornalista Enviado em 10/11/2006 às 8:00:06 AM Achei linda a tentativa socio-científica de explicar o porquê de "todos" os comentadores daqui serem petistas. "O OI surgiu na moldura formada pela marcha, difícil mas constante, do PT rumo aos palácios. Abrigado na internet e oriundo de uma iniciativa universitária, atraiu um público de vanguarda que simpatizava majoritariamente com o PT e guardava na memória, como um talismã, as justificativas oferecidas por Lula para os reveses eleitorais do partido" Pronto, melhor que uma pirueta de trapezista. Depois disso não precisa mais argumentar. Bastar o Ctrl+C Ctrl-V de textos anteriores que vão na mesma toada. "Patrulhamento", "ignorância", "dislexia (?)", "chapa-branca", "miséria intelectual". E dái pra baixo, porque "petista" a gente trata assim. O problema é que a tendência é que o número de "petistas" na internet aumente cada vez mais. São os "petistas" que estão comprando menos jornais e são os "petistas" que vão ser cada vez mais críticos com a mídia. Sou bastante ignorante, admito. Mas tenho aprendido a não subestimar as pessoas. Mesmo as mais indigentes. Francisco Bezerra , Caicó-RN - bancário Enviado em 10/11/2006 às 6:38:34 AM E continua a falsa imparecialidade da grande mídia: O jornal Hoje de 09/11 divulgou uma queda de uma posição no ranking de IDH da ONU como algo negativo. No final da reportagem entra o comentário de José Carlos Libânio, especialista em IDH dizendo “O Brasil tem que comemorar o aumento do seu IDH e pensar como no futebol: é possível sim jogar muito bem, mas tem que jogar melhor”. Entenderam? Eu explico: a Globo sonegou a informação pura e simples do aumento do nosso índice. Nós melhoramos só que fomos ultrapassados por outro país que melhorou mais que nós. Continua a linha editorial: se a notícia a ser divulgada é favorável ao governo ou ao país governado por um petista, muda-se o foco. Isso para mim cheira muito mais a censura prévia do que a liberdade de imprensa. Quer outra? O controlador-geral Jorge Hage revelou em entrevista a Paulo Henrique Amorim que o Sr. Vedoim assinou, como "representante de prefeitos", convênios para compra de suas ambulâncias com o ministério de Barjas Negri em dezembro de 2002, Cadê o estardalhaço da grande imprensa com esse ato tão libidinoso? Cadê os observadores Magnoli e Dines? Francisco Bezerra , Caicó-RN - bancario Enviado em 10/11/2006 às 6:15:08 AM Vestir o epíteto de "miséria intelectual" que o nobilíssimo Demétrio nos impinge já é demais. Primeiro veio o seu colega chamar deputado de Pitbull. Pode. Apesar de que as regras de publicação dos comenstários jamais deixariam passar um termo desses em via contrária. Agora vem a arrogância despeitada fantasiada de soberba intelectual nos chamar de petistas. Isso é ofensa? Queria eu, até o fim dos meus dias, ouvir esse adjetivo como a pior das ofensas. Oh, glória! Tiago de Jesus , SP-SP - eng. Enviado em 10/11/2006 às 6:03:04 AM Rá, rá, rá ... li nos comentários o mais genial apelido para os condoídos da mídia: imprensaleiros... descrições para a alcunha são bem-vindas. Tiago de Jesus , SP-SP - eng. Enviado em 10/11/2006 às 6:03:04 AM Rá, rá, rá ... li nos comentários o mais genial apelido para os condoídos da mídia: imprensaleiros... descrições para a alcunha são bem-vindas. Tiago de Jesus , SP-SP - eng. Enviado em 10/11/2006 às 5:49:19 AM Se os jornalistas não estão falando a língua de seus leitores, a culpa é dos leitores !? E, pra piorar, só porque discordamos do Alberto Dines somos todos petistas? E ainda querem dizer que a grita contra a mídia não faz sentido... Vejam se não é o artigo do Demétrio Magnoli que está radicalizando. Silvio Hisashi Imafuku , Austin USA-IN - Taxista Enviado em 10/11/2006 às 4:04:23 AM Panos quentes pra quê??? Os tempos são outros. O conflito é outro. Os mortos são outros. O observatório é outro. O povo é outro. Continua igual a imprensa, o corporativismo e o jornalismo em atraso, coloquial, colonial e proviciano. Mirna Vieira , sp-SP - vendedora Enviado em 10/11/2006 às 2:55:44 AM Agora criticar Dines é sinonimo de mizéria intelectual, ou indigencia mental como diria Rossi... tristes tempos! È muito cacique para pouco indio... o problema no jornalismo é quem tem estrelinhas demais no meio, mais do que o meio artistico, e quando são criticados..... pffff a humildade vai para o espaço. Jornalisas humildes que tem a grandeza de reconhecer o erro realmente são poucos, muito poucos! Pouquissimos ! Não é facil descer do salto e reconhecer os erros, que exagerou na dose, e botar o dedo na ferida... não! È mais fácil e mais comodo fugir, desviar o assunto, chamar os leitores de indigentes mentais, empasteladores, desqualificar as criticas, botar uma carapuça de petista em cima dos critcos como forma de desviar do tema principal, como se ser petista fosse uma doença, um vírus. Se esse assunto fosse até o fim de 2020 tenho certeza que os mesmos bateriam na mesma tecla de sempre até cansar, tem que convencer a todo custo que nós não possuimos legitimidade alguma para criticar NADA! Que tristeza, é uma pena mesmo...mas falem 200.000 vezes esse discurso, não vai colar e não cola não adianta. Só pega esse rotulo quem quiser, eu me recuso... eu penso e tenho minha opinião mais do que formada, eu e muita gente... talvez seja esse o motivo de tanta ira dos jornalistas, constatar o fato de que não formam mais opinião de ninguém! carlos trindade , rio de janeiro-RJ - engenheiro Enviado em 10/11/2006 às 2:53:50 AM Quando O Globo “inventou” aquela primeira pagina do Segundo Caderno (nada afim) num domingo perto da eleição anunciando um articulista que ia escrever na quinta-freira de quinze em quinze dias desconfiei que aí “tinha coisa”. Mirna Vieira , sp-SP - vendedora Enviado em 10/11/2006 às 2:38:54 AM Nas faculdades, professores ensinaram que a mídia é um instrumento de dominação de classe, enquanto assinavam manifestos em defesa de ditaduras de esquerda que só admitem jornais oficiais. "A liberdade de imprensa é a liberdade da empresa", proclamavam sem perceber que sua bandeira podia funcionar como salvo-conduto dos generais-presidentes no registro histórico. Porque vcs temem tanto a democratização da midia??? A folha aparece no telefone celular de Gedimar Passos... e agora??? a folha quer impediar a quebra de sigilo desse telefone? Porque? Não queriam uma investigação rapida?? quanto ao Dines , creio que um dos motivos da revolta contra ele foi pelo fato dele tomar as dores da Catanhede e da folha em geral, que vivia debochando e atancando os leitores, chamando os de burros, ignorantes, indigentes mentais... e outros elogios, não merciamos tais classificações, e muito menos alguem para defender essa gente. Creio que Dines não leu as colunas venais da Catanhede e do Clovis Rossi dirigida aos seus leitores, se tivesse lido,não os defenderia! Danilo Jorge Barreiros , Salvador-BA - Estudante Enviado em 10/11/2006 às 1:47:03 AM PASMEM!! ESTA PÉROLA É DO DEMÉTRIO, ESTÁ NO SEU LIVRO "O MUNDO CONTEPORÂNEO". UNIDADE 1, CAPITULO 2: "Há alguns anos, esse era o slogan publicitariodo jornal O ESTADO DE SÃO PAULO:"O espelho do mundo visto por olhos nos quais você confia". Ele revela a auto-imagem que os orgãos de imprensa procuram difundir junto ao público... Entretanto, a teoria da objetividade não é mais que uma ideologia da imprensa destinada a mascarar a inevitavel parcialidade de toda a atividade jornalistica. É uma maneira eficaz de transformar uma concepção particular( da empresa ou dos editores) em fato objetivo, universal... Realmente, politica e ideologia estão presente na organização de todo o noticiario que não é neutro ou objetivo... O JORNAL, ao contrario do que apregoa, engaja-se na divulgação de uma concepção de mundo. Ele não é o espelho do mundo, mas um aparelho produtor de interpretações do mundo..." E HOJE O VELHO DEMETRIO "PRODUZINDO" NO EXERCITO DO ESTADÃO, QUEM DIRIA??????? Givaldo Santos , São Paulo-SP - Professor Enviado em 10/11/2006 às 1:21:53 AM Demétrio, felizmente depois que vc conseguiu algumas "boquinhas"na imprensa,víde FSP, Estadão, Globo e outros, parece que vc não depende mais da venda de livros didáticos. Resumindo, além da imprensa tudo gira em torno da empresa, ou seja, do capital, inclusive ideologias.Seria muita pretensão nossa esperar que vc confirmasse as manipulações feitas pelo Estadão e tv globo desde 1984,afinal, frequentemente eles te consultam em entrevistas no JN ou JG. E agora colunista do Estadão, certamente como grande capitalista vc não cusperia no prato que come . João Carlos Holanda Cardoso , Fortaleza-CE - Sociólogo Enviado em 10/11/2006 às 1:15:19 AM O senhor Demétrio Magnoli, com o espírito magnânimo, comum entre jornalistas, de exercer esta capacidade premente de imiscuir-se em assuntos alheios ao seu e discernimento, decidiu que poderia explicitar o cerne da peleja que se instalou entre o teimoso, visceral, competente e momentaneamente equivocado Alberto Dines e seus algozes blogueiros antimídia. Pois bem, Magnoli quer acreditar ou nos fazer acreditar (para o seu tipo de jornalismo dá na mesma) que milhares de pessoas, ingenuamente e durante anos, supuseram que Dines era petista e por isso o idolatraram. Mas ele não era! Era apenas um jornalista que criticava e analisava os seus colegas jornalistas. Assim sendo, quando Dines, agora, não se mostrou defensor de Lula, todos o lincham publicamente. Todos nós, leitores- acusadores, filhotes da miserável intelectual petista Marilena Chauí, inventamos um Dines que nunca existiu , num fenômeno de ilusão coletiva sem precedentes na história política brasileira. Por isso não conseguimos nos fazer compreender nem sermos compreendidos pelo valoroso observador da Imprensa. Pôxa vida, Senhor Magnoli, como o senhor é inteligente, perspicaz e sábio! Muito obrigado! Esclareceu, mesmo! Agora entendi quem sou, o que faço, no que devo pensar e em quem devo votar. Mas... As eleições já passaram, Magnoli e eu.... eu votei ... votei num petista..., no Lula. Desculpe Magnoli... Desculpe. Fritz Nunes , Santa Maria-RS - Jornalista Enviado em 10/11/2006 às 1:02:44 AM Mas vamos e venhamos, só está faltando trazer o "imparcial" Diogo Mainardi para escrever aqui neste site. O sr. Magnoli já não tem bastante espaço na chamada "grande imprensa", precisar vir aqui atacar aqueles que acham que a mídia é manipuladora? Só porque ele tem espaços nobres em TV e jornal acha que tudo está uma maravilha. Por isso é sempre bom ler o Mino Carta quando ele fala sobre os sabujos da grande mídia. Fritz Nunes , Santa Maria-RS - Jornalista Enviado em 10/11/2006 às 1:02:44 AM Mas vamos e venhamos, só está faltando trazer o "imparcial" Diogo Mainardi para escrever aqui neste site. O sr. Magnoli já não tem bastante espaço na chamada "grande imprensa", precisar vir aqui atacar aqueles que acham que a mídia é manipuladora? Só porque ele tem espaços nobres em TV e jornal acha que tudo está uma maravilha. Por isso é sempre bom ler o Mino Carta quando ele fala sobre os sabujos da grande mídia. cid elias , Fort-CE - comerciante Enviado em 10/11/2006 às 1:01:04 AM Ou seria "doutô pelo estadão e colunista pela usp", que acham? Pra este [ ] por Demetrius, O Grande, e que mesmo assim vos escreve agora, é milimétrica a igualdade quando se inverte os fatores da inexpressão em toga, não alterando as deformidades do produto filial, "tão inteneno"? Fernando Maciel , Florianópolis-SC - Biólogo Enviado em 10/11/2006 às 12:48:09 AM Realmente a miséria intelectual se alastra no país, começando por alguns que escrevem no OI. Que pobreza de espírito escrever tantas palavras e justificar, ao final, qualificando os "outros" desta forma... todos nós, ou quase todos nós, estamos delirando e eles estão certos... fechem a seção "comentários" e deixem só os artigos então, pois são a verdade verdadeira, não são? tsc tsc tsc Shame On You... LUIZ PEREIRA , Araxá-MG - Representante Comercial Enviado em 10/11/2006 às 12:30:18 AM Muito "educado" esse Demétrio, hein? E olha que o blog informa que "Não serão publicados comentários com xingamentos e ofensas ou que incitem intolerância ou crime" no texto desse pretenso intelectual pode? Esse sujeito despreprado emitiu ofensas a todos os leitores para defender essa grande mídia fajuta e venal. Ah, é "doutor" pela USP, colunista do "O Globo" e do "Estadão" também trabalha na "Globonews". Então tá explicado, que susto! taciana oliveira , natal-RN - aposentada Enviado em 9/11/2006 às 11:49:37 PM Dines, petista?!!!!!!Ô louco! Escuta, meu nego: está escrito aí em cima que "não serão publicados comentários com xingamentos e ofensas ou que incitem intolerância ou crime". Você leu? Então como chama a quem se insurge contra suas majestades, de burros, que padecem de miséria intelectual etc. Ó iluminada cabeça! Parece que vocês estão querendo que se deixe de acessar mesmo o OI. Estão cansados de nós ou só querem vaquinhas de presépio? Ou vão exigir atestado de "Antecedentes Políticos e Sociais"(sic) como no tempo da Ditadura? Serve carteirinha de filiação partidária no PSDB? Eu tenho. Posso ficar? Luiz Nivardo Melo Filho , Fortaleza-CE - Estudante Enviado em 9/11/2006 às 11:08:47 PM Alberto Dines não precisa de uma defesa armada com estiletes e canivetes embotados. Alberto Dines não precisava de suas dúbias palavras , sr. D. Magnoli. O fato de habitar um universo mental distinto permite aos eventuais críticos de A.D. perceberem o teor sútil, contudo ocre, de suas palavras. Não é do alto da capacidade mental de um que se pode dobrar a opinião de outrem. Permita a discordância de idéias sem sofismo. Agradecimento precoce pelo respeito ao permissibilidade de entendimento diverso por parte de quem quer que seja, habitante ou não de seus ilusórios planetas. Célio Mendes , Vitória-ES - Bancario Enviado em 9/11/2006 às 10:51:19 PM Eu não sei nem como comentar o texto do Dr. Demétrio, alias eu tinha decidido não mais comentar nada que se referi-se ao imbróglio Dines X Leitores, mas como uma terceira pessoa entrou na discussão resolvi rever minha decisão, como alguns já postaram antes de mim me parece que o doutô não leu os comentários postados discordando das opiniões do Dines, ou se leu não entendeu patavina, eu por exemplo ignorava o que o Dines tinha dito ou não dito sobre o Lula em 1998, não sou órfão de nenhum jornalismo, inventado ou não, não saio pela internet procurando um pai ou uma figura paterna, quando compro pão espero que o padeiro me venda pão, quando compro carne espero que o açougueiro me venda carne, quando compro sapatos espero que o vendedor me venda sapatos, quando compro informação(noticias) espero que o jornalista me entregue informação, se não gosto da qualidade do pão, da carne, dos sapatos ou da informação eu protesto com o responsável, é simples assim. ... A informação é uma mercadoria que durante muito tempo foi vendida conforme os gostos do fabricante, mais ou menos como o Ford fazia com seus modelos T, você podia escolher qualquer cor desde que fosse preto, o maior problema é que a informação também representa poder, característica que as outras mercadorias que eu mencionei não possuem, pela primeira vez estamos vendo os montadores de noticias encararem o fato de que seus clientes não estão satisfeitos com o produto que estão fornecendo, não são todos é verdade, mas pelo que pude contabilizar são uma quantidade significativa, reduzir todos a figura de petistas órfãos é de uma pobreza intelectual de fazer inveja a uma ameba. Nilda scalser , Cariacica-ES - Aposentada Enviado em 9/11/2006 às 10:51:38 PM Caro Demetrio, lamento o seu texto, agora todos nao conseguem ler o que o outro escreve porque ano luz na frente dos leitores. Incrivel, como se jornalistas fossem os detendores da verdade e dos bons costumes, como se os leitores fossem um bando de ignorantes nao sentido estrito da palavras. Assim é o comportamento da grande midia brasileira, esquecem que quem compra e sustenta o salario dos ditos grandes jornalistas sao esses leitores, esquecem que as grandes lutas sociais e de liberdade no mundo nao começaram de cima e sim por esses ignorantes que tanto faz questao de querer calar. A cada dia que passo tenho convicçao de que os grandes ditadores nao estao escondidos em quarteis, mais atras de uma falsa liberdade de imprensa, camuflados e macomunados com os grandes detentores do poder economico do Pais. Aqui é preciso sempre se explicar, nao faço parte desse partido, nao faço isso ou aquilo, como se cada leitor tivessem obrigaçao de ser ou pensar como os ditos intelectuais jornalistas. lamento, é preciso rever urgentemente a midia brasielria . Pensar nao é privilegio somente de jornalistas, é um direito de todo ser humano, fazer auto critica é um dever, erros só poden ser acertados se reconhecidos, talves este esta sendo o grande problema da imprensa brasielira, nao percebeu que o cidadao pensante resolveu manifestar-se e cansou de e ouvir falsas verdades da Midia. Edmilson Fidelis , Belo Horizonte-MG - Analista de Sistemas Enviado em 9/11/2006 às 10:32:18 PM "Inventores de jornalista. Polemistas confusos. Mal entendedores. Público de vanguarda petista. Simplistas peculiares. Cultuadores do marxismo degenerado. Incapazes de traduzir democracia e burquesia. Mal entendedores, de novo. Loucos(o que seria alguém que imagina coisa que não existe?). Leitores juízes. Acusadores. Juízes, de novo. Lulistas. Petistas.Leitores-acusadores. Loucos, de novo. Leitores traídos. Seguidores do PT.Marketistas políticos.Seguidores dos poderosos.Beneficiários políticos ocasionais.Miseráveis intelectuais. Exército dos puros." Algum leitor ainda arrisca alguma critica à mídia após tantos elogios recebidos do Sr. Demétrio Magnoli? JOSÉ RONALDO GONÇALVES , Rio de Janeiro-RJ - Marceneiro Enviado em 9/11/2006 às 10:27:33 PM Sr. Demétrio: Permita-me discordar. Pelo que pude entender de sua sofisticada argumentação estamos todos errados. Não vimos o que vimos. Não lemos o que lemos e não ouvimos o que ouvimos. Somos um bando de sacripantas comentendo heresias sobre uma mídia irrepreensível. Desça daí amigo. O buraco é bem mais embaixo. Quem tenta partidarizar o discurso é vossa excelencia. Acho que não vimos o mesmo filme. Quando falo em avacalhação do jronalismo ao sabor das preferencias da grande mídia não me refiro à teses acadêmicas ou coisa assim. Falo de jornais, revistas e TV aberta. Querer mudar o foco do assunto e nos acusar de intolerancia é mera continuação do jogo que aqui criticamos: Atentar contra a nossa inteligencia. Querer nos idiotizar através de sofisticadas filigranas argumentativas. A coisa é simples: consulte os arquivos. Leia jornais. Veja Televisão. Ouça a CBN. Não nos trate como idiotas. Este é um espaço democrático. As opiniões, em sua imensa maioria, se baseiam em fatos facilmente comprováveis. Uma sugestão: Leia todos os comentários aos posts do OI nos últimos 6 meses. Depois nos diga. Saudações Mauro D.Fant , Belo Horizonte-MG - Publicitário Enviado em 9/11/2006 às 10:04:52 PM Sr.Dotô Jornalista, colunista, sociólogo, Magnoli, discupa eu, sô burro (desqualificado intelectualmente em outra esfera planetária), num tô aqui querendo discordá do sinhozinho não, senão vais dizê que sou petê. Mas as maiores críticas que eu tenho visto, tanto em relação ao Dines, como à imprensa em geral, está relacionada ao fato dos jornalistas, pelo menos a maioria, não aceitarem críticas e ao corporativismo dos meios de comunicação. E aqui neste espaço estamos vendo este corporativismo abertamente, é querer defender o indefensável, assim como o sinhô dotô! iza souza , Nepomuceno -MG - Tec. em Informática Enviado em 9/11/2006 às 10:01:43 PM “No dia 7 de outubro, o país pode acordar com a notícia de que Lula é o novo presidente. Um evento histórico, sem dúvida. Mas o evento mais importante já aconteceu: o fim do PT. A vitória ou a derrota de Lula não pode modificar isso.” Demétrio Magnoli – 07/10/2002 O Brasil sem o PT Preciso dizer mais alguma coisa? Nada melhor do que o tempo para mostrar a esses “intelectuais” quantas besteiras já produziram. Estes “doutores” não sabem que agora existe a Net e não dá mais pra dizer” esqueçam o que escrevi” Por isso não vou comentar o texto “Órfãos de um jornalista inventado”, não vale a pena. É pura “miséria intelectual” produzida por esse senhor! jeniffer stephanie castro dos santos santos , tremembé-SP - Estudante Enviado em 9/11/2006 às 9:59:01 PM Mais um lobista dos jornalões e revistecas,com seu blá,blá,blá,blá querem conduzir até o raciocínio do povo ......... Hudson Lacerda , Contagem-MG - Músico/Professor Enviado em 9/11/2006 às 9:50:01 PM Desde `Notas de um linchado´ percebo que Dines não mudou. Mas acho que ele errou feio no artigo `A onda antimídia´, ao escolher a nota de Castanhêde sobre mensagens agressivas que recebeu, como exemplo de uma suposta onda antimídia promovida pelo PT. Aquele artigo não tratou nada sobre imprensa ou jornalismo, assim como reação agressiva de leitores a uma coluna de opinião (também agressiva) não é exclusiva de petistas. A própria Castanhêde não falou sobre petistas nem de onda antimídia; ela escreveu `lulistas´ - termo inclusivo, que pode significar simpatizantes ou eleitores de Lula. Tivesse Dines escolhido um exemplo adequado como o das ameaças de petistas a jornalistas em Brasília, então o asunto seria realmente sobre imprensa e sobre petistas. Vejo que muitos dos internautas comentando sobre Dines ainda não perceberam que está havendo ruído na transmissão de informações, o que levou a generalizações e incompreensões tanto dos leitores quanto do próprio Dines, e obviamente não contribuiu para reduzir a animosidade de ambas as partes. Magnoli vê os problemas de comunicação, mas, como Dines, toma erroneamente como petismo e lulismo as críticas a desmedidas agressões expressas nas `opiniões´ (e não matérias jornalísticas) de certos colunistas da mídia. Criticar colunas de opinião não é criticar jornalismo; e nem é preciso ser `petista autoritário´ para discordar de Castanhêde. Victor Tavares , Rio de Janeiro-RJ - historiador Enviado em 9/11/2006 às 9:36:31 PM Magnoli... acho que já escreveram um texto para o senhor! Não é que parece ter sido feito por encomenda por - esse sim - um intelectual?! Leia: http://agenciacartamaior.uol.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=67 A faculdade que você frequentou não foi a mesma que a minha. Se você entendeu assim, é porque não leu direito. Como não "quis" entender também as diversas críticas inteligentes e profundas ao sistema midiático brasileiro, agora cospe em cima da massa que lhe contesta. Da mesma forma, inclusive, como cuspiu em cima do seu passado. O problema, Demétrio, é que agora você cuspiu para o alto. Na tentativa de dizer que "todas as críticas são iguais", o senhor não percebe - ou por não entender, o por não querer entender - que a grande mídia hoje toma partido de forma clandestina, inventando fatos e modificando versões. Vide os exemplos de Veja e Globo, sem falar em Folha, Estadão etc. O senhor, citando Paulo Delgado, mais uma vez não entendeu ou se fez de desentendido, pois pinçou uma fala dele fora do contexto e a usou para adequar ao seu discurso. Ora, mas não é isso que faz os imprensaleiros que você defende? Realmente, é por isso que o senhor se sente ofendido. E não se esconda atrás de Dines, pois apesar de não aceitar muitas coisas que ele diz, ele não se compara a você. Engraçado: quem foi que começou a "experimentar as delícias" da mídia monopolista? Marcio Batista Martins , Jaraguá do Sul-SC - redator Enviado em 9/11/2006 às 9:03:45 PM Quem é o próximo a vir defender a "imparcialidade" da mídia e fazer a defesa de Alberto Dines (que merece ser defendido, mas está confundindo o episópdio do dossiê com TODA a campanha suja que a mídia fez contra o Lula, a favor do Alckmin, e ainda perdeu). Depois desse MAgnoli, quem mais? Bornhausen? Mainardi (que insultou Dines, de verdade) Denis Rosenfeld? Arnaldo Jabor (o cuspidor de fogo)? Quer dizer que criticar a mídia? Aprovar a mídia é não ser petista? Talvez seja essa mesmo a essência da coisa, senhor Magnoli. Bom, como o senhor está defendendo, logo, não é petista (só os lulo-petistas criticam, não é mesmo?) E não sendo petista, o senhor é..... Rodrigo Anderson Nascimento Lucheta , Santos-SP - Funcionário Público Enviado em 9/11/2006 às 9:01:02 PM A mídia brasileira vem sendo acusada, sobretudo através da Internet, de manipular a informação de acordo com seus interesses. Na última edição de Carta Capital (nº 418 pág. 19 ) a Professora Walquiria Domingues Leão Rêgo discorre sobre a excessiva partidarização do Poder Judiciário. Luta-se para que o debate (no caso da mídia) não progrida como se isso fosse invenção de alienígenas. Oras, o ser humano é essencialmente passional. É normal que extrapole suas atribuições profissionais por conta de motivação ideológica. O caso da mídia é mais complicado, pois as origens das extrapolações não são somente políticas. Jornalistas são, também, impelidos a agir errado por conta do perfil do patrão. O buraco é mais embaixo. Já os "leigos" (inclusive eu) que escreve aqui não foge à regra. Partidariza abertamente suas opiniões, radicaliza, ofende (isso nunca fiz), etc, mas os leigos PODEM se dar ao luxo de ser assim (exceto ofender, agredir). Quando a parcialidade voluntária invade a área de atuação profissional que deveria ser isenta e plural, é evidente que o debate sobre a mudança da forma de trabalhar deve ser permitido e um substrato do que é alegado pelos leigos deve ser levado em conta. É extremamente frustrante perceber que profissionais do calibre dos que neste site postam, apoderam-se do dom de interpretar o real, utilizando o método manjado de desqualificar o interlocutor. William Farias , São Luís-MA - Economista Enviado em 9/11/2006 às 8:59:01 PM (...)"No tribunal dos leitores, Dines é acusado de não ser mais Dines, o petista.(...) Ao recorrer uma torpe simplificação desta monta você dá uma sonora confissão de culpa. Dines era uma referência por ser um crítico equilibrado dos desvios da imprensa. Isso o tornou uma leitura obrigatória. O grito de liberdade deste movimento é justamente contra os desmandos dos grandes grupos da mídia, ou seja , nada mudou, a não ser Dines. Os cidadãos criticados por suas respostas ao O.I. não mudaram seu objeto e tampouco defendem o fim da liberdade de imprensa. Atacam a libertinagem de empresa, belissimamente criticada por Dinnes nos artigos contundentes contra as distorções da revista Veja, por exemplo. A posição de Dinnes foi criticada como “corporativista” e não como “anti-petista”. Sei que você sabe muito bem a diferença e se necessita recorrer ao expediente acima, distorcendo e simplificando o pensamento de pessoas de bem que aqui vem prestigiar o trabalho de vocês é sinal de que hoje repetem o modelo da Veja que um dia tanto atacaram. Os criticados pelo O.I., atacam simplificações, adjetivações e distorções. Sempre foi assim. Contávamos com vocês. Contávamos. Fica sempre uma pergunta o que fizemos a vocês para sermos tratados com tanto desprezo, tanta distorção de nossas idéias, tanta manipulação? Triste destino de vocês. (Revista) Veja (é) o que se tornaram. Rafael Freitas , Rio de Janeiro-RJ - Jornalista Enviado em 9/11/2006 às 8:58:51 PM Ai meu deus! Agora vamos ter que aturar o colunista "inventado" pelo O Globo aqui no O.I. Por favor, sei que este é um espaço aberto (desde a esquerda até a ultra-direita, como agora vemos) e assim deve ser sempre, mas que credibilidade, que credenciais intelectuais e jornalísticas tem Demétrio para advogar agora a pose de Observador da Imprensa. Por favor, Dines você não precisa de defensores como este. Apenas para recapitular, o Sr. Magnoli surge com a sua crítica rasa e conservadora ao Bolsa Família, feita em programas de "debate" da Globonews. Dali um pulo, Magnoli abriu seus caminhos como o queridinho dos diretores d O Globo. Não à toa (ou será só coincidência?), duas semanas antes do segundo turno ele é "apresentado" como o "novo" colunista do jornal e dá entrevista de capa no Caderno B (O Globo) discorrendo tolices sociológicas apenas contra a esquerda, chegando ao ponto de dizer que quem é de esquerda gosta de terrorista e torce pelo Bin Laden... (sic). Magnoli é mais um dos ressentidos que acha que escrevemos aqui porque somos cães de caça do PT, imbuídos na tentativa de encurralar e censurar essa tão livre e imparcial imprensa! Ora, aceitar isso do Dines, até vai, ele até já fez uma mea-culpa... agora de alguém que é exemplo vivo da parcialidade alckminiana da nossa imprensa? É demais, não é? Jose de Almeida Bispo , Itabaiana-SE - Publicitario, radialista e webmaster Enviado em 9/11/2006 às 8:55:10 PM "No tribunal dos leitores, Dines é acusado de não ser mais Dines, o petista." DE ONDE DIABOS você tirou essa conclusão, Magnoli? Você está nos chamando de hommers simpsons como alguém já tachou sua própria audiência? Você acha que só sabe pensar os titulados - seja pela USP, seja por algum endereço na Paulista? Ora! Se dê ao trabalho de olhar o que foi levantado pelo Observatório de Midia (www.observatoriodemidia.org.br) e verá - se é que já não o sabe - o porquê esses hommers simpsons como você nos trata aos que se aturdiram, se entristeceram e depois se indignaram com a esquisita - e põe esquisita nisso - conversão de Dines ao "Pensamento Único" do tucano-pefelismo. Um só comentário sobre o “despetismo” de Dines. O esquisito é um colunista da envergadura dele, sempre imparcial, criticando com maestria todos os elementos viciosos da mídia - inclusive da parca mídia de esquerda - de repente passa a ser, não um analista do comportamento desta mídia; mas um executor de um partido e principalmente de seu candidato-mor caindo na vala comum da turma da panfletagem de black-tie. Aliás, vocês que estão próximos do Dines estão devendo uma explicação do porquê de tal mudança de comportamento. Só existe uma explicação: algum tipo de chantagem, mesmo que leve, com o velho leão da informação. Nonato Barboza , Fortaleza-CE - aposentado Enviado em 9/11/2006 às 8:30:20 PM É, Magnoli. Depois que o Clóvis Rossi, da Folha de São Paulo, disse que nós, os que pensam diferente dos jornalistas que atacam o PT e o Presidente Lula, padecemos de indigência mental, só faltava aparecer voce para dizer de forma sutil que habitamos "universos mentais diferentes". Vamos ser claros. É outro sofisma para nos chamar de burros e ignorantes. Continue assim. Se voce e o Dines - e os demais que nos brindam com epítetos ou adjetivações pouco educadas - entendem que estão certos, podem seguir essa trilha. Vamos ver no que vai dar. Espero que tenham a hombridade de aguentar mais quatro anos. Marcelo Seráfico , Porto Alegre-RS - Sociólogo Enviado em 9/11/2006 às 8:14:16 PM Se eu entendi, para o Sr. Magnoli as críticas ao Sr. Dines decorrem de um equívoco dos leitores, esses "miseráveis intelectuais". Acusam-no de ter deixado a defesa que, pensam, fazia do PT para defender os interesses das empresas de comunicação. Na verdade, afirma, Dines sempre defendeu a imprensa. O primeiro equívoco do Sr. Magnoli nasce de sua plena identificação com a tese de que quem critica é petista; o segundo, mas a ele associado, é o de identificar as críticas com as eleições; e o terceiro é o de ver miséria onde há divergência de opinião e conflito. É interessante, também, que o Sr. Magnoli comece falando na história e termine com abstrações ("veracidade", "relevância"). Se colocasse esses princípios na história, seria mais justo com críticas de Marilena Chauí. Tudo indica, porém, que o tema da democratização da mídia é tão delicado que mesmo intelectuais preparados como o Sr. Magnoli sentem-se desconfortáveis para tratá-lo de modo mais objetivo, substantivo, pra lá do "favorável" e "desfavorável" aos quais reduz os "miseráveis intelectualmente", "acusadores", "irracionais" (que têm em Lula um talismã). Enfim, seguindo a mesma triste linha de raciocínio adotada, estranhamente, pelo Sr. Dines, o Sr. Magnoli recorre às adjetivações para desqualificar os críticos. A questão é saber do que dependem as opiniões dos senhores e dos demais que aqui se manifestam. Cesar Pereira , Curitiba-PR - aposentado Enviado em 9/11/2006 às 8:11:44 PM VOLTEI. Demétrio, há um engano capital nas suas proposituras defendendo o Dines: o impasse não se baseia na concepção do "Dines petista". Isso é, equivocadamente, enxergar nas entrelinhas dos escritos dos críticos participantes das acaloradas discussões, o corolário de que "são petistas os críticos do Dines". Pelo contrário, o que o Dines e o pessoal do OI precisam começar a enxergar é que o Dines, até então tido como exemplo de isenção, deu uma guinada de 180º e desvirtuou a proposta que sempre foi admirada pelos leitores desse instrumento crítico da imprensa. E agora se espera que haja humildade o suficiente para, numa autocrítica, entender que a mídia, como o Papa sempre nos foi imposto, não é infalível. A coisa está tomando um rumo perigoso, intelectualmente falando, pois, a cada nova análise publicada (esta sua inclusive), o atoleiro se torna maior. Estamos chegando ao paroxismo de os redatores do OI atirarem verbalmente nos leitores com qualificações inadequadas, mencionando-se "miséria intelectual" e ironizando com a existência de um "exército de puros". Este humilde leitor e colaborador se viu na contingência de desistir da leitura do Dines, pois, tendo sido jogado na vala-comum de "linchadores", viu-se não só não entendido (está faltando feeling ao pessoal do OI) como também destratado.Imploramos por uma só providência: façam a leitura das opiniões postadas com isenção

Orlando Paes Filho , São Paulo-SP - escritor Enviado em 9/11/2006 às 7:51:39 PM Prezado senhor Demétrio, ou se diz Demérito? Digo isso porque catalogar pessoas comuns por emitirem sua opnião de "miseráveis intelectuais" é mais uma demonstração de arrogância por parte de um jornalista típico das grandes mídias. Aliás, jornalista hoje em dia quer ser até escritor, embebedam-se de alogios culturais uns aos outros nas festas faraônicas dos canais de mídia, se auto-promovem, promovem-se em grupos, etc... É uma maravilha. Meu caro senhor, fica claro o SEU péssimo nível cultural ao chamar brasileiros comuns que querem emitir sua opnião de "miseráveis intelectuais". A miséria intelectual reina sim, mas exatamente no mundo intelectual; no SEU mundo. É lá, nos jornais, onde não se encontra mais nada. Os periódicos intelectualóides repetem a mesmice, tentando falar ou escrever de forma intangível para as massas. "Isso é para uma minoria" vocês sempre dizem, mas verdadeiros sábios são simples e possuem domínio da expressão. Quem domina uma área específica a ensina de forma clara e tangível. Não chame as pessoas de "miseráveis intelectuais", faça algo de bom para alimentá-las culturalmente. O povo está cansado de tanta mentira e vocês poderiam ser uma alternativa para a verdade.