Mano Brown fala do extermínio da juventude negra pela PM em SP: Eles nos matam por parecer ser"

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No encontro dos artistas de periferia com o candidato Fernando Haddad denúncias gravíssimas do genocídio da juventude negra nas periferias de São Paulo.

Fernando Haddad responde com propostas de ação global com intervenções sociais de várias áreas, com ações intersetoriais.

Leci Brandão. Mano Brown e Ice Blue, dos Racionais MC's. Netinho de Paula. Arismar do Espírito Santo. Leandro Lehart. Helião. Kamau. Fernando Anitelli, d'O Teatro Mágico. Grupo Negredo. Emicida e seu irmão caçula, Evandro Fióti. Ana Cañas. Daniel Ganjaman. André Frateschi & Miranda Kassin. Bruno Morais. Andreia Dias. Rashid. Todos juntos e reunidos num recinto só: samba, rap, pagode, pop, MPB, rock independente. A música do novo Brasil encontrou-se na noite de terça-feira, 16 de outubro, com Fernando Haddad (PT).

Mano Brown demorou a se manifestar, mas foi preciso. Disse que não estava aqui para falar de cultura, mas de extermínio. Usou o termo para qualificar a atitude das polícias sob direção tucana diante das juventudes negras, rappers, funkeiras, periféricas etc. "Quem reagir, morre", modificou frase do governador Geraldo Alckmin, exemplificando com o assassinato, há poucos dias, de dois companheiros ligados ao núcleo formado pelos grupos Racionais MC's, Negredo e Rosana Bronk's. "O pano de fundo é a guerra contra o crime organizado, mas eles (o poder público paulista) estão matando por parecer ser", afirmou.

Veja o depoimento acima. E leia mais sobre o encontro na reportagem de Pedro Alexandre Sanches

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