Médico cubano não receitou dose excessiva e volta a trabalhar segunda, diz prefeitura de Feira de Santana

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Como eu imaginava algo estranho havia na acusação das #coxinhadejaleco de Feira de Santana que de repente viraram fiscais do Ministério da Saúde em relação aos médicos cubanos, mas que antes do programa Mais Médicos nunca  fiscalizaram uns aos outros.

As 40 gotas prescritas na receita referiam-se a dose diária, como a mãe afirmou aos jornais locais. Ainda bem que o Ministério da Saúde conhece bem as estratégias dos coxinha de jaleco que tem carga horária de 100 horas mas não cumpre nem 10, faz dedo de silicone para não ter nem o trabalho de ir em posto de saúde bater o ponto ou tantas outras atrocidades que já noticiamos no Maria Frô.

Mas  em minha opinião o MS precisa alertar os médicos cubanos que os seus 'colegas de trabalho' são piores que os da época de Fulgêncio Batista.  

Precisa alertá-los que irão trabalhar em ambiente hostil, que eles estão rompendo com uma reserva de mercado grotesca, que serão alvo do racismo destas bestas feras. Que serão alvo do ódio de desqualificados por serem profissionais efetivamente comprometidos com melhorar a saúde do povo, por terem o compromisso que os coxinhas e as coxinhas de jaleco  não tem com o povo humilde, por tratar o povo pobre com respeito, como seres humanos.

Enfim, os médicos cubanos precisam entender que esta classe representa a elite brasileira, perversa, desumana, herdeira de uma sociedade escravagista, que anos a fio fraudam ponto, faltam, ganham sem trabalhar, protegem uns aos outros de erros médicos,  enfim tornam a saúde pública o suplício que é em alguns lugares em parte pela ação cafajeste destes desumanos que mancham toda a corporação médica brasileira.  Comportamentos ordinários como estes devem ser repelidos pela corporação médica, porque há médicos sérios, decentes que igualmente lutam por uma saúde pública de qualidade.

Eu sou usuária do SUS, eu conheço vários médicos decentes. Eles precisam repudiar essa gente sem ética, sem compromisso, sem princípio que usa jaleco branco para envergonhar a classe.

Fica uma pergunta à Secretaria de Saúde da Prefeitura de Feira de Feira de Santana e ao Ministério da Saúde: Não ocorrerá nada contra estas médicas detratoras que agiram sem nenhuma ética, difamando um colega de trabalho? Os médicos estrangeiros contribuindo para melhorar a saúde pública do país vão continuar a ser desrespeitados por esses seres canalhas que não receberão qualquer tipo de sanção?

Médico cubano não receitou dose excessiva e volta a trabalhar segunda, diz prefeitura

Segundo nota divulgada esta noite, médico prescreveu de maneira que estava acostumado, com quantidade de gotas a serem tomadas no dia

 Atualizado em 21.11.2013 - 23:13

Da Redação do Correio 24 horas

O médico cubano afastado ao ser acusado de receitar dose excessiva de um medicamento para uma criança voltará ao trabalho na segunda-feira (25), informou na noite desta quinta-feira (21) a Secretaria de Comunicação de Feira de Santana. Em nota, a Secom informa que o médico foi ouvido por uma comissão e que as falas da mãe da criança, que defendeu o profissional para a imprensa, também foram consideradas.

A comissão que ouviu Isoel Gomez Molina concluiu que não houve erro nas ações do cubano, que estava há cerca de uma saúde atuando no posto de saúde do bairro de Viveiros. O médico Washington Abreu, coordenador do Programa Mais Médicos na Bahia, disse que a dosagem indicada pelo cubano está correta. “O ouvimos e ele confirmou que a dose deveria ser fracionada em quatro vezes. Não estou vendo problema na prescrição fracionada porque o raciocino clínico foi correto”, diz Abreu, citado na nota.

De acordo com a nota, esta maneira de receitar, considerando a dosagem total do dia e não a fracionada, que deve ser tomada de cada vez, é comum onde ele trabalhou anteriormente. O médico explicou detalhadamente à mãe da criança como administrar o medicamento, diz o texto - a diarista Gilmara Santos confirmou isso. "Ele falou que era para dar 10 gotas. Mas só que o povo na zoada, na agonia, ele prescreveu na receita 40 gotas, mas só que ele me explicou direitinho", garantiu.

Além dos depoimentos colhidos, também pesou um abaixo-assinados de 12 folhas e dezenas de assinaturas enviado pelos moradores do Viveiros, pedindo que o médico continuasse trabalhando no posto.

O profissional será reintegrado ao programa "Mais Médicos" e já atua a partir de segunda. A prefeitura já havia marcado um reforço no treinamento para médicos do programa neste final de semana.

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