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Marco me apresentou pessoalmente Hobsbawm e nos conduziu nos estudos da luta da classe operária brasileira na efervescente Unicamp de fins da década de 1980 e início de 90.
Vi, Marco na última semana, na sede do PT nacional, quando Lula deu sua entrevista após a absurda e injusta condenação sem provas do justiçamento morístico. Dei-lhe meu última abraço, sem saber.
Uma das lembranças mais queridas e doloridas que tenho desse grande professor foi no funeral de sua querida e também amiga companheira da luta feminista, Beth Lobo.
Marco, triste, arrasado com a morte tão prematura de sua companheira, lamentava não ter guardado os chinelos, ou a toalha ou qualquer outro objeto que deixava espalhado no apartamento sobre o Café das Flores. Dizíamos, na tentativa de consolá-lo, que aquilo tudo era coisa muito pequena.
Oferecíamos nosso abraço.
Que Marco, finalmente descanse em paz ao lado de sua linda companheira.
Marco Aurélio Garcia, PRESENTE!